Polícia

Família cobra agilidade da polícia um mês após morte de artista plástico

O artista foi encontrado morto dentro de casa no início de janeiro

Foto: Reprodução

Um mês após a morte do artista plástico Kleber Wilton Nery Nascimento, de 58 anos, o sentimento que tem acompanhado a família, além da saudade, é a sensação de impunidade. Até o momento ninguém foi responsabilizado pelo crime e o medo dos familiares é que o caso caia no esquecimento e o assassino escape impune.

Vivendo a base de remédio, o único desejo do empresário e sobrinho da vítima, Willian Nery Nascimento Júnior, é que a justiça seja feita.

"Não irei descansar até que esse crime seja solucionado pelas autoridades competentes e isso é um caso que cabe ao estado dar essa resposta à família e para a sociedade capixaba", disse.

Sempre sorridente nas fotos, Kleber se mostrava feliz e um verdadeiro apaixonado pela sua vocação: a arte. "Eu era pequeno quando ele me criou, ele me dava presente no natal, me levava para diversos lugares, ele foi meu pai, o apoio de pai que eu tive foi ele", lembrou o sobrinho de Nery.

O artista mora na mesma casa há pelo menos 17 anos e foi neste mesmo endereço que ele foi encontrado morto. A falta de respostas sobre as investigações da Polícia Civil tem deixado a família aflita e o maior medo é que tudo o que aconteceu caia no esquecimento fazendo com que o executor fique impune.

Leia também: Carro roubado de artista plástico morto em Vitória é encontrado em Vila Velha

O crime que vitimou Kleber Wilton Nery Nascimento não é um caso isolado, os registros de latrocínio, que consiste em roubo seguido de morte, tem aumentado no Espírito Santo. Em 2020, foram registrados 39 casos, contra 25 no ano de 2019. Um crescimento de 56%.

* Com informações do repórter Lucas Henrique Pisa, da TV Vitória/Record TV.

Pontos moeda