Polícia

Foragido é preso em Portugal por assassinato de casal na Serra

Marlon Henrique Gonçalves de Oliveira é apontado como um dos executores de Asclepíades Vieira Soares Júnior e Laís Paula de Souza, em Carapebus

Foto: Reprodução / TV Vitória

O último suspeito da morte de um casal no bairro Carapebus, na Serra, em janeiro de 2022, foi preso em Portugal na última sexta-feira (10). Marlon Henrique Gonçalves de Oliveira, de 33 anos, era foragido da Justiça capixaba. De acordo com as investigações, seis pessoas, no total, participaram do crime.

A polícia do país europeu foi responsável pela prisão de Marlon, após investigação da Polícia Civil capixaba, que apontou o esconderijo do foragido. 

O suspeito é apontado como um dos executores de Asclepíades Vieira Soares Júnior e Laís Paula de Souza, casal que foi brutalmente assassinado dentro da própria casa.

Na época do duplo homicídio, uma oficina de lanternagem foi apontada como local de trabalho do homem morto. Porém, durante as investigações, a polícia descobriu que, na verdade, essa oficina era usada como fachada, já que a vítima não atuava como lanterneiro, mas sim, como fabricante de armas caseiras.

Foto: Reprodução TV Vitória

Motivação do crime

Também segundo as investigações, foi justamente o envolvimento com o mundo do crime, com traficantes de drogas da região de Balneário Carapebus, que teria motivado o duplo assassinato.

A polícia aponta que, dias antes de ser morto junto à esposa, Asclepíades foi parado em uma blitz. Na abordagem, conversando com os policiais, ele acabou “falando demais”, entregando dois traficantes.

Diante da exposição dos indivíduos, o gerente do tráfico, Floriano dos Santos Silva Neto, de 22 anos, conhecido como Netão, ordenou a morte da vítima. As investigações ainda apontam que, no dia do crime, o casal foi atraído para um pagode.

De acordo com o delegado Rodrigo Sandi Mori, titular do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Serra, o casal estava em um bar quando os suspeitos ficaram responsáveis por distraí-lo.

Com isso, quem ficou na festa, cumprindo a função de distrair o casal, foi uma mulher identificada como Taynara Faria de Souza, mais conhecida como Diaba. A polícia também apontou que Carlos André Costa, mais conhecido como Satangozo, também foi responsável por vigiar o casal, além de ter sido um dos executores. 

Os dois já estão presos desde o ano passado, juntamente com Floriano, apontado como mandante do crime. João Paulo Américo dos Santos, outro executor, também já está preso.

Apontado pelas investigações como sendo mais um vigia da rua, no dia do crime, Carlos Henrique de Souza de Jesus, mais conhecido como Péla, também já está detido.

* Com informações da repórter Alessandra Ximenes para a TV Vitória | RecordTV

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