Polícia

Mulher é presa na Serra suspeita de se passar por psicóloga

Segundo a polícia, Karolline Souza Ribeiro oferecia seu serviço por meio de redes sociais, trabalhando principalmente com crianças autistas

Foto: Divulgação / PCES
Karolline foi detida na Serra, no momento em que realizava um atendimento

Um mulher foi presa em flagrante na Serra, suspeita de se passar por psicóloga. Karolline Souza Ribeiro, de 26 anos, é estudante de psicologia, mas ainda não é habilitada para exercer a profissão.

A mulher foi detida por policiais da Delegacia Especializada em Defraudações e Falsificações (Defa), na última terça-feira (16), no momento em que realizava um atendimento na sala que ela havia alugado para trabalhar.

Segundo a polícia, ela oferecia seu serviço por meio de redes sociais, dizendo ser psicóloga de um órgão público. Ainda segundo as investigações, os principais pacientes da suspeita eram crianças autistas.

A polícia informou também que a suspeita chegou, junto de sua família, a constranger funcionários de uma faculdade para, forçadamente, participar de uma colação de grau simbólica, cujas fotos ela teria ostentado nas redes sociais.

Denúncia

De acordo com a titular da Defa, delegada Rhaiana Bremenkamp, a polícia chegou até Karolline após o Conselho de Psicologia fazer uma denúncia na unidade, narrando que a suspeita estava se passando por psicóloga e atendendo pacientes.

“Verificamos que a denúncia era procedente e confirmamos que ela não era psicóloga. Fomos até o local e ela foi presa em flagrante quando estava atendendo uma senhora, uma pedagoga, para contratá-la”, disse a delegada.

Na unidade, segundo Bremenkamp, inicialmente a suspeita disse que era psicóloga, mas, durante o depoimento, confirmou que não tinha registro profissional.

Karolline foi autuada por estelionato tentado, falsidade ideológica e exercício ilegal da profissão. Segundo a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), ela foi encaminhada para o Centro Prisional Feminino de Cariacica (CPFC).

O Conselho Regional de Psicologia reforçou que somente profissionais formados e inscritos no órgão podem exercer a profissão de psicólogo.

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