Operação Átria: polícia prende 167 homens que agrediram mulheres no ES
Segundo a Polícia Civil, com as ações, que começaram no dia 1º de março, foram contabilizadas, em média, cinco prisões de agressores por dia no Estado
Uma operação que reuniu diversas forças de segurança do Espírito Santo prendeu 167 homens por violência contra a mulher desde o início da Operação Átria. Com as ações, que começaram no dia 1º de março, foram contabilizadas, em média, cinco prisões de agressores por dia no Estado.
A Operação Nacional Átria foi comandada em âmbito nacional pelo Ministério da Justiça, e no Estado do Espírito Santo, com comando estadual geral da Secretaria de Segurança Pública (Sesp).
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Segundo os dados divulgados, ao longo de toda a operação no Estado, 146 homens foram presos e autuados em flagrante e 21 em razão de cumprimento de mandados de busca e apreensão preventiva.
Também foram realizados diversos mandados de busca e apreensão, sendo apreendidas 03 armas de fogo, 19 munições e 14 armas brancas.
Além disso, a Polícia Civil informou que 24.070 pessoas foram orientadas e na operação foram apuradas 248 denuncias realizadas por meio do Disque Denúncia 181 e do Disque 180.
Ações itinerantes em municípios
Ao longo de todo período da Operação Átria, além das palestras realizadas nas ações itinerantes, foram realizadas diversas palestras em órgãos públicos, empresas, escolas, faculdades em vários municípios do Estado.
Também foram realizadas ações em municípios do interior do Espírito Santo como, por exemplo: Irupi, Ibatiba, Brejetuba, Ibitirama, Iúna e Muniz Freire.
Foram intensificadas as fiscalizações de Medidas Protetivas de Urgência pelas Equipes da Patrulha Maria da Penha da Polícia Militar, tendo sido realizadas 723 visitas.
Operação tem nome de estrela da constelação
Conforme divulgado pela Polícia Civil, “Átria” é o nome da principal estrela da constelação denominada de “Triângulo Austral” do hemisfério sul, ela tem coloração alaranjada e consta na bandeira do Brasil.
"Em alusão à posição de destaque da estrela, o nome dado a operação ilustra a ideia de reposicionar mulheres agredidas, retirando-as da condição de vítimas e as devolvendo ao seu lugar".
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