Polícia

O vídeo prova estupro, diz delegada que investiga abuso coletivo de adolescente

A delegada Cristiana Onorato, da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima ( DCAV), afirmou que imagens divulgadas em redes sociais provam o estupro da adolescente de 16 anos

Segundo a responsável pelas investigações, a polícia quer descobrir quantos suspeitos participaram da ação Foto: Reprodução

Durante entrevista coletiva, realizada nesta segunda-feira (30), a delegada Cristiana Onorato, da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima ( DCAV), afirmou  que imagens divulgadas em redes sociais provam o estupro da adolescente de 16 anos em uma comunidade da zona oeste do Rio de Janeiro.

"Tá provado, não pelo laudo mas com outras provas. Quais? O vídeo. O vídeo prova o abuso sexual, além do depoimento da vítima", afirma a delegada.

Segundo a responsável pelas investigações, a polícia quer descobrir quantos suspeitos participaram da ação.

"A minha convicção é de que houve estupro, até porque tá lá no vídeo mostra o rapaz manipulando a menina. O que quero provar é a extensão desse estupro se foram dez, cinco, 30. A gente quer determinar quantas pessoas praticaram esse crime", contou.

Nesta manhã, a polícia fez operação para cumprir seis mandados de prisão contra suspeitos de participar do estupro. Os mandados de prisão temporária e de busca e apreensão expedidos pela Justiça são contra Marcelo Miranda da Cruz Correa, Michel Brasil da Silva, suspeitos de divulgar o vídeo, Sergio Luiz da Silva Junior, Raphael Assis Duarte Belo, Raí de Souza e Lucas Perdomo Duarte Santos, por suspeita de estupro.

As investigações do caso estavam sendo feitas pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática ( DRCI), mas, no domingo (29), o chefe da Polícia Civil, Fernando Veloso, decidiu que a investigação do crime de estupro coletivo seria transferida para a DCAV.

Em nota, a Civil informou que "a medida visa evidenciar o caráter protetivo à menor vítima na condução da investigação, bem como afastar futuros questionamentos de parcialidade no trabalho".

A Civil não informou se Alessandro Thiers, que conduzia o caso, continuará investigando o vazamento das imagens do crime na internet.

As informações são do R7.

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