Polícia

Preso suspeito de aplicar golpes em bancos do Espírito Santo e Rio de Janeiro

Segundo a PF, o homem oferecia ajuda a clientes dos bancos e, sem que eles percebessem, trocava o envelope que seria depositado por um outro, com valores ínfimos

Envelopes que seriam utilizados pelo suspeito foram encontrados e apreendidos pela Polícia Federal Foto: Divulgação/PF

Um homem foi preso nesta sexta-feira (17) suspeito de aplicar golpes em agências bancárias, utilizando envelopes para depósito. O indivíduo, que não teve o nome divulgado, foi detido durante a Operação Truco, deflagrada pela Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio e Tráfico de Armas (Delepat), da Polícia Federal.

A investigação que chegou até o criminoso foi instaurada para apurar fraude em depósito bancário efetuado em sala de autoatendimento da Caixa Econômica Federal. No entanto, ao longo do trabalho investigativo, verificou-se que o suspeito agia em todo o Espírito Santo e no Rio de Janeiro, bem como em toda rede bancária. Segundo a polícia, há registros de ocorrências envolvendo o suspeito desde 2009.

Segundo as investigações, o criminoso, ao perceber que uma pessoa estaria tendo dificuldades para realizar um depósito bancário, aproveitava-se para oferecer auxílio. Nesse momento, sem que a vítima percebesse, ele trocava o envelope que seria depositado por um outro, com valores ínfimos e que já estaria na sua posse. 

O suspeito foi identificado após a Caixa Econômica Federal apresentar relatórios de imagens de várias ocorrências envolvendo o criminoso. Durante o cumprimento de busca e apreensão, foi encontrado no carro do suspeito uma pasta vermelha, onde, segundo a PF, ele já deixava preparado um kit com envelopes de vários bancos, com valores baixos, entre R$ 2,00 e R$ 16,00, para enganar suas vítimas e para justificar sua presença no banco, caso fosse flagrado.

Ainda de acordo com a Polícia Federal, ao ser interrogado o criminoso confessou os crimes, mas mostrou-se indignado porque, segundo ele, quando as vítimas percebem o golpe e reclamam, sempre apontam um valor maior do que foi subtraído. O suspeito responderá pelo crime de estelionato.

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