Polícia

Funcionários e empresários são acusados de desviar R$ 250 mil

Segundo a polícia, os empregados furtaram os produtos do estoque e repassaram aos comerciantes, que revenderam parte do material. Cerca de R$ 150 mil em mercadorias foram recuperados

Durante as investigações, a polícia conseguiu recuperar 24 bicicletas e 35 kits de transmissão Foto: Divulgação/PC

Quatro funcionários de uma empresa de importação e exportação de bicicletas e acessórios, localizada na Serra, foram indiciados pela polícia por desviarem mercadorias do estoque da companhia, avaliadas em aproximadamente R$ 250 mil. Também foram autuados dois empresários, acusados de receberem o material desviado e revendê-lo.

De acordo com o titular da Delegacia de Segurança Patrimonial (DSP), delegado Fabiano Rosa, responsável pelas investigações, os funcionários - identificados como Willian Joaquim da Silva, de 26 anos, Rassan Rodrigues Nazario, de 27, Flavio Martins Barros, de 26, e Douglas Leite Granier, de 25 - atuavam no estoque da empresa e, após a realização do balanço anual do companhia, desviaram diversas bicicletas e kits de transmissão. O crime aconteceu no dia 11 de abril deste ano.

Ainda segundo o delegado, eles repassavam essa mercadoria para Felipe Eleotério Fraga, de 30 anos, e Tiago Martins Barcelos Verbloet, de 23, donos de uma oficina mecânica. Eles armazenavam o material no estabelecimento e chegaram a vender alguns produtos, utilizando um aplicativo de anúncios pela internet. "A gente estima que eles tenham vendido aproximadamente R$ 100 mil de mercadoria desviada da empresa", ressaltou Fabiano Rosa.

Durante as investigações, os policiais apreenderam na casa de Felipe 24 bicicletas e 35 kits de transmissão. Segundo a polícia, o material recuperado está avaliado em cerca de R$ 150 mil. 

O inquérito sobre o caso foi concluído pela DSP nesta terça-feira e encaminhado para a Justiça. Os quatro funcionários da companhia e os dois empresários foram autuados por furto qualificado e associação criminosa. Segundo Fabiano Rosa, os acusados confessaram o crime, mas, a princípio, responderão em liberdade.

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