Polícia

Advogado diz que Juliana está tranquila enquanto aguarda transferência de presídio em MG

Ela ainda aguarda a transferência para o Espírito Santo

Advogado diz que Juliana está tranquila enquanto aguarda transferência de presídio em MG Advogado diz que Juliana está tranquila enquanto aguarda transferência de presídio em MG Advogado diz que Juliana está tranquila enquanto aguarda transferência de presídio em MG Advogado diz que Juliana está tranquila enquanto aguarda transferência de presídio em MG
Foto: Reprodução
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Juliana foi presa na última semana / Foto: Reprodução TV Leste

A mãe dos irmãos mortos carbonizados em Linhares, Juliana Sales, continua no presídio de Teófilo Otoni, em Minas Gerais. Um dos advogados que a acompanha disse que ela está tranquila em uma cela, mas muito abalada com toda a situação. Ela também aguarda a transferência para o Espírito Santo.

Ainda não se sabe se uma equipe do sistema prisional capixaba vai até lá buscar Juliana ou uma equipe do sistema prisional mineiro trará ela para o Estado. Após a prisão dela, a Justiça do Espírito Santo foi comunicada, mas ainda não foi informado o dia da transferência de Juliana.

A decisão judicial que determinou a prisão preventiva dela revelou que a mãe dos irmãos mortos em Linhares tinha conhecimento dos abusos sexuais sofridos pelos filhos. Em um documento de quatro páginas, o juiz André Bijos Dadalto, da 1º Vara Criminal de Linhares, revelou que Juliana não tomou qualquer medida para pôr fim aos abusos.

“[…] É possível verificar que a denunciada Juliana tinha conhecimento dos supostos abusos sexuais sofridos pelos seus filhos e vítimas, tanto que em uma conversa entre os acusados [George e Juliana, a vítima Kauã reagiu emocionalmente após ter sofrido “maldades” por parte de dois “caras” na piscina, entretanto, eles [George e Juliana] não tomaram qualquer medida ou providência em relação ao ocorrido”, diz o juiz em um trecho da decisão.

Ela foi presa na madrugada da última quarta-feira (20), no município de Teófilo Otoni. De acordo a Polícia Civil do estado vizinho, Juliana Salles estava na casa de um pastor no momento da prisão, no bairro São Francisco, em Teófilo Otoni. O município é o mesmo em que Juliana Salles participou de um congresso no dia 21 de abril, data em que ocorreu o incêndio na residência onde morava com o esposo, Georgeval Alves, e os filhos.