A prisão de Juliana Pereira Salles Alves, de 27 anos, mãe dos irmãos Joaquim e Kauã, mortos carbonizados em um incêndio, foi decretada na última segunda-feira (18). Quando os policiais do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Linhares foram cumprir o mandado, não encontraram ela na cidade. Ao descobrir que ela estava em Teófilo Otoni, em Minas Gerais, a Polícia Civil de Linhares entrou em contato com a Polícia Civil local e a prisão foi feita.
>> Vídeo mostra mãe de crianças algemada e dentro de cela em delegacia de Minas
Leia também
Juliana conheceu Georgeval Alves em São Paulo. Ele é suspeito de ter molestar, agredir e atear fogo nos meninos. Os dois trabalharam juntos em um salão de beleza, ela como modelo e ele como cabeleireiro. Em 2014 o casal decidiu morar no Espírito Santo. Linhares foi escolhida porque Juliana possui familiares na cidade. Logo que chegou no município, o casal abriu um salão, mas não conseguiu manter por muito tempo.
>> George Alves e Juliana Salles vão permanecer presos por tempo indeterminado
Juliana e Georgeval afirmaram ter recebido um chamado e começaram a congregar em uma igreja evangélica. Antes de Georgeval, Juliana havia passado por outro relacionamento. Kauã é fruto dessa primeira união. No dia em os filhos foram carbonizados, ela estava em um congresso da igreja em Minas Gerais e foi avisada do acontecimento por um bombeiro.
>> Pai de Kauã se revolta com prisão de Juliana: ‘ela ´´e perversa também’
Com o desfecho das investigações, a mãe prestou depoimento no dia 3 de maio, teve o celular apreendido para investigações e quebra do sigilo telefônico. Ela foi convocada para prestar depoimento no dia 14 desse mês na CPI dos Maus Tratos, mas a defesa de Juliana pediu adiamento do depoimento.
