Polícia

Laudo comprova que adolescente de 16 anos morreu de overdose em festa

A menina era de Minas Gerais e estava no Espírito Santo para visitar a irmã. A festa aconteceu há dois meses

Foto: Reprodução

A adolescente de 16 anos, que morreu após passar mal em uma festa rave realizada no dia 23 de abril, em Vila Velha, teve overdose. Segundo o laudo da Polícia Civil, divulgado na última semana, Adrielly Duarte morreu de insuficiência hepática aguda após o uso de entorpecentes.

A menina era de Minas Gerais e estava no Espírito Santo para visitar a irmã. Em entrevista à equipe de reportagem da TV Vitória/Record TV, a mãe dela, Maria Rosimeire Duarte Bonomo, de 45 anos, contou que era a melhor amiga da filha e que Adrielly não gostava de drogas, cigarros ou nada de ilícito.

"Ela só andava com gente certa, não tem relação nenhuma com droga. Nunca viu nada de errado, nada de droga. Se ela soubesse que era droga, não botava na boca. Foi um casal que ajudou a menina sozinha", disse.

Após ir à festa, a família não conseguiu mais contato com ela e resolveu ligar para os hospitais da Grande Vitória. Um dos hospitais sinalizou que Adrielly estava lá, que havia dado entrada com sinais de overdose e sem acompanhante. Quando a irmã foi ao local, recebeu a notícia da morte da adolescente.

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O laudo saiu na última semana. O documento da Polícia Civil apontou que Adrielly morreu de insuficiência hepática aguda após o uso de entorpecentes. O fato pegou a família de surpresa. A mãe relatou que a jovem era alérgica e chegou a pensar que pudesse ter sido estrangulamento.

Procurada, a produção da festa Equilibrium disse que eles checam documentos na entrada dos eventos e, por ela ser menor e ter conseguido entrar, certamente estaria portando uma identificação falsa.

A mãe se lembra de Adrielly como uma filha bonita, comprometida, responsável. Mesmo tão nova, ela já era manicure e tinha inaugurado o próprio espaço onde atendia as clientes.

Segundo a organização da festa, o evento foi registrado pelas câmeras de videomonitoramento e as imagens estão à disposição da polícia. Disseram ainda que não admitem a entrada de entorpecentes na rave e que há uma fiscalização na entrada para evitar que os participantes entrem com materiais ilícitos.

*Com informações da repórter Nathália Munhão, da TV Vitória / Record TV

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