Taxista oferecia passeios para abusar de menina de 11 anos em Vitória, diz polícia
O suspeito oferecia churrasquinho, açaí, bala e até passeios no táxi para conseguir abusar a menina sexualmente. O crime foi comprovado após um exame
Um taxista de 46 foi preso após ser acusado de abusar sexualmente de uma menina de 11 anos, no bairro São Cristóvão, em Vitória. De acordo com a polícia, os abusos teriam começado depois que o acusado presenteou a menor com um celular. O suspeito nega todas as acusações feitas contra ele.
Segundo o acusado, a menina foi forçada pela mãe a dizer que foi abusada. “Ele utilizou uma desculpa para levar a jovem para a sua casa. Ao chegar à residência, ele ofereceu um computador para a menina, e quando ela foi usar a máquina ele a pegou por trás, retirou a roupa da jovem e a dele e consumou o ato sexual. Ela foi submetida a um exame que comprovou os abusos”, informou o delegado Lorenzo Pasolini.
Os policiais da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) descobriram as estratégias usadas pelo que taxista para atrair a menina. “Ele oferecia churrasquinho, açaí, bala e posteriormente até passeios no próprio táxi. Ele levava a jovem para passear em praias, shoppings supostamente de boa fé”, contou o delegado.
O homem contou que sempre via a menina na rua e ela que pedia as coisas. “Ela pedia para dar uma volta de carro, mas eu não oferecia. Tudo era ela que pedia. Eu nunca pedi nada em troca. O celular foi ela que pediu, pois o dela era bem fraquinho. Então eu disse que quando comprasse outro daria o meu para ela. Meu interesse era só amizade”, disse o acusado.
O taxista estava em casa quando foi preso pelos policiais. Eles chegaram até o suspeito, pois a mãe da menina decidiu seguir os passos da filha. “A mãe notou que a criança saía de casa e alegava que estaria na casa de amigas. A mãe telefonou para essas amigas e descobriu que ela não estava com essas pessoas. Depois disso ela passou a seguir a menina durante algum tempo e constatou que o abusador tinha contato com a jovem”, afirmou Pasolini.
O delegado disse ainda que os parentes do suspeito não estranharam quando ele foi preso. Ele foi atuado por estupro de vulnerável. “Eles relataram que sabiam que isso ia acontecer, tendo em vista que a conduta dele no bairro, pois teria envolvimento com crianças e adolescentes”, destacou.