Esperidião Frasson vai a júri popular pelo assassinato da cunhada
Esperidião e mais dois outros réus serão submetidos ao júri popular
O fazendeiro Esperidião Frasson, acusado pelo Ministério Público de ser um dos mandantes do assassinato da médica Milena Gottardi, vai a júri popular por outro crime.
Espiridião é acusado de participação no homicídio da cunhada, a agricultora Lindonésia Leonídia dos Santos Frasson. Ela foi morta no dia 4 de julho de 2003, em Ibiraçu, norte do Espírito Santo.
Esperidião e mais dois outros réus serão submetidos ao júri popular. São eles: os ex-soldados da PM, Renato Carlos Gottardi e Elves Rosa. A decisão foi da juíza Cláudia Copolillo Ayres, da 2º Vara de Ibiraçu.
A cunhada de Esperidião foi morta no interior da casa onde morava, localizada na Rodovia do Contorno, em Ibiraçu. De acordo com as investigações, Elves Rosa e o policial militar Victor Paiva mataram Lindonésia a tiros. Na época que foram ouvidos, os dois informaram que teriam sido levados ao local do crime "a mando de Esperidião Frasson".
Segundo dados retirados do processo, após a morte do agricultor Valentim Noé Frasson, marido de Lindonésia e irmão de Esperidião, começou uma briga familiar pela posse do "latifúndio" onde residia a vítima e os filhos. Ainda na decisão, a juíza nega a Esperidião o direito de recorrer em liberdade, uma vez que ele já se encontra preso em outro processo: o que apura o assassinato da médica Milena.
A data do júri ainda não foi confirmada. Na manhã desta terça-feira (24), a equipe do programa ES no Ar, da TV Vitória/ Record TV tentou contado com os advogados responsáveis pela defesa de Esperidião, mas eles não atenderam as ligações.
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