Polícia

Corpo de Ademir Lúcio, acusado de matar a menina Thayná, continua no DML de Vitória

Segundo funcionários, a identificação do corpo já foi feita por meio das impressões digitais; como nenhum familiar foi ao local, Ademir poderá ser enterrado como indigente

Foto: Reprodução/Facebook

O corpo de Ademir Lucio Ferreira de Araújo permanece há mais de 20 dias no Departamento Médico Legal de Vitória. Caso familiares não se apresentem, o homem acusado de estuprar e assassinar a menina Thayná, poderá ser enterrado com o mesmo tratamento que um indigente.

O acusado foi assassinado na noite do dia 20 de junho com um golpe popularmente conhecido como 'mata leão', enquanto cumpria pena na penitenciária estadual de Vila Velha 5, no complexo de Xuri. O corpo foi levado para o DML na madrugada do dia seguinte. 

Porém, de acordo com funcionários, os familiares de Ademir não apareceram para fazer a identificação e a liberação para sepultamento. Se não realizarem esses procedimentos até o próximo dia 21, o corpo dele receberá o tratamento dado a um indigente.

Ainda segundo funcionários, a identificação do corpo já foi feita por meio das impressões digitais de Ademir. Já que os familiares dele não demonstraram interesse em participar. Se não se apresentarem no DML dentro do prazo estabelecido, o registro do óbito será feito com autorização da justiça. 

Após 30 dias no Departamento Médico Legal, o corpo será enterrado num cemitério público da Grande Vitória, como ocorre com corpos de indigentes. 

A equipe de reportagem da Tv Vitória/Record Tv procurou a família de Ademir, mas não conseguiram contato. Já o advogado, cujo nome consta no processo, informou que não fazia a defesa de Ademir e que um defensor público foi designado para o caso.

O caso

A menina Thayná desapareceu após ir até um supermercado no dia 17 de outubro de 2017. No dia 31 do mesmo mês, a polícia divulgou a foto do suspeito de ter sequestrado a jovem, identificado como Ademir Lúcio Ferreira Araújo. No mesmo dia, também foram divulgadas as imagens de videomonitoramento que registraram o momento em que a adolescente entrou em um carro.

No dia 7 de novembro, a polícia informou que o carro usado no dia do desaparecimento de Thayná havia sido apreendido. De acordo com a Polícia Civil, o veículo era utilizado por Ademir. O carro foi localizado em Guarapari, com um vendedor de queijos, que disse tê-lo comprado por R$ 5 mil em Cobilândia, próximo à feira do bairro, em Vila Velha.

Com informações da repórter Fernanda Batista da Tv Vitória / Record Tv

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