Polícia

Um ano depois familiares aguardam respostas sobre assassinato de transexual

A tristeza e a revolta da mãe, Silvania da Costa Santos, se misturam à ansiedade por causa da falta de respostas um ano depois da morte da única filha

Redação Folha Vitória

Redação Folha Vitória
Foto: Reprodução TV Vitória

Um ano depois que Lara Croft, uma mulher transexual de 34 anos, foi morta com vários tiros em Cariacica, durante uma abordagem policial, familiares esperam por respostas. O caso ainda conta com diversas versões.

Apesar da vida modesta que ela levava, conhecia países da Europa e falava outros idiomas. Além disso, não tinha nenhuma passagem pela Justiça. A tristeza e a revolta da mãe, Silvania da Costa Santos, se misturam à ansiedade por causa da falta de respostas um ano depois da morte da única filha.

“Estou aqui nesse momento sentindo a dor que só quem sabe são as mães que passaram pelo que estou passando. Clamo primeiramente à justiça dos céus e depois a dos homens, quero justiça e creio que será feita”, disse.

Na época do crime, a Polícia Civil afirmou que militares faziam um patrulhamento no bairro Alto Lage e que viram Lara sentada em uma calçada. Quando foram fazer uma abordagem, ela teria tentado agredir os policiais que acabaram atirando. Diferentemente da versão policial, testemunhas disseram que a vítima não reagiu.

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Foto: Reprodução TV Vitória

Na ocasião, a PM enviou uma nota afirmando que no momento da aproximação a mulher estava acompanhada de um homem que teria fugido e que depois dos tiros a vítima foi socorrida por uma equipe do Samu. 

Esta é mais uma versão contestada por quem viu tudo, que diz que a vítima morreu na hora.

O Ministério Público do Espírito Santo foi procurado pela equipe da TV Vitória e informou que recebeu da Corregedoria da PM um inquérito policial militar sobre o caso e solicitou que este inquérito fosse anexado às investigações da Polícia Civil. Até agora o MP espera a conclusão da PC.

* Com informações do repórter Caio Dias para a TV Vitória | RecordTV

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