Acusada de ser mandante do assassinato de cabeleireira em 2015 é condenada a 22 anos de prisão
A cabeleireira foi assassinada dentro do salão de beleza que ela mantinha em Jucutuquara
A mulher acusada de ser mandante do assassinato da cabeleireira Maria Lucas Moura, ocorrido em maio de 2015, é condenada a 22 anos de prisão.
O júri aconteceu na 1ª Vara Criminal de Vitória. No banco dos réus estiveram quatro pessoas acusadas de planejar a morte da cabeleireira. Entre elas, Darliane Pedrosa da Silva, apontada como mandante do crime.
Pedro Paulo Rodrigues, que teria intermediado o assassinato, foi condenado há 10 anos de prisão. Já Marcos Oliveira da Silva, acusado de guardar a arma usada no crime, foi absolvido pois ficou provado que ele não teve participação no crime sendo assim entendido pelo júri. Porém, ainda está correndo um processo contra ele na 10ª Vara de Vitória por posse de armas. Na última quarta-feira (1) foi expedido o alvará de soltura para Marcos e ele já está em liberdade.
Thiago Andrade Dimas, apontado como o homem que atirou na cabeleireira, não foi ouvido a pedido da própria defesa. Ainda não se sabe a nova data para o depoimento. Ele foi encaminhado novamente ao presídio.
Os acusados de envolvimento na morte de Maria passaram por júri popular na última quarta-feira (1º).
O crime
A cabeleireira foi assassinada dentro de um salão de beleza que ela mantinha em Jucutuquara, Vitória. Segundo a polícia, o assassinado foi premeditado por Darliane, que era amiga de Maria. O motivo seria que a acusada queria se apossar de um dinheiro que a cabeleireira havia depositado em uma conta. Darliane teria gasto parte da quantia e como não tinha como pagar, teria encomendado a morte.