Polícia

Suspeito rouba R$ 2 mil de enfermeira que faria empréstimo para ajudar uma prima

A vítima foi abordada pelo criminoso quando já estava na porta da casa do familiar que, por não ter conta no banco, precisava receber o dinheiro em espécie

Foto: Reprodução TV Vitória

Uma enfermeira, de 40 anos, foi roubada na manhã desta terça-feira (17), no bairro Laranjeiras Velha, na Serra, quando chegava à casa de uma parente que, por não ter conta no banco, precisava de uma ajuda em dinheiro. A quantia roubada foi de R$ 2 mil. 

A vítima explicou que a prima recebe o Auxílio do Governo Federal, mas que não tem nenhuma conta no banco para que o depósito fosse feito. 

"Esse dinheiro era um empréstimo que eu ia fazer à minha prima. Ela não tem conta em banco. Só uma conta que pega o benefício do Governo Federal e ao que parece, não aceita depósito de fora. Minha prima tem um filho autista, então pega esse dinheiro para o menino dela". 

A enfermeira destacou ainda que tentou depositar o dinheiro em outra conta, mas não teve jeito, precisou sacar de R$ 2 mil para levar até a parente. Com o valor dentro da bolsa, a mulher foi surpreendida pelo criminoso bem ao lado dela. 

"Ate perguntei se tinha alguém para depositar para ela retirar, ela disse que não. Quando estava para bater a campainha para chamá-la, ele já estava do meu lado. Pegou e saiu correndo". 

Vítima disse que esperou mais de 40 minutos por viatura que não chegou

A mulher contou que acionou a polícia e esperou no local por bastante tempo, até ir à Delegacia Regional da Serra, onde registrou um boletim de ocorrência para que o suspeito fosse detido. 

"Deu 40 minutos e ninguém apareceu. Eu liguei novamente e falei: "Você me desculpa, com toda sinceridade, se precisava vir aqui, e o rapaz? Onde ele está uma hora dessa?". Já deu 40 minutos e eu tenho que trabalhar. Eu já perdi meu dinheiro, documento, cartão de crédito, vou ter que perder meu emprego?", detalhou. 

 A enfermeira ressaltou que tem esperança de recuperar os documentos e que é uma situação difícil de viver, após tanto esforço para conseguir conquistar os bens materiais. 

"A criminalidade, nossa, e a gente tem que passar por uma situação dessa. Trabalhar tanto e passar por esse tipo de situação. Gostaria que o pegassem, fizessem a devolução da minha documentação. Por conta da pandemia, fazer toda a documentação de novo. Eu sei que o dinheiro eu não vou ter, mas gostaria da minha documentação de volta". 

A Polícia Civil informou que o caso seguirá sob investigação e, de acordo com a Polícia Militar, os militares foram até o local indicado, mas não encontraram a vítima. 

Sobre a queixa da vítima a respeito da demora em ser socorrida por uma viatura, após acionar o Ciodes, a reportagem procurou a Polícia Militar. Assim que houver uma resposta, a matéria será atualizada. 

*Com informações do repórter Rodrigo Schereder, da TV Vitória / Record TV.


Pontos moeda