Polícia

Avaliados em R$ 13,5 milhões: veja os carros de luxo apreendidos durante operação no ES

Um Audi A5, um Toyota Prius, além de uma caminhonete, modelo S10, estão entre os carros de luxo apreendidos durante a Operação Stuttigart

Foto: Divulgação/Sesp

Mais de 20 veículos foram apreendidos no Espírito Santo, na última quinta-feira (18), durante a Operação Stuttigart, realizada em Vitória, Vila Velha e Baixo Guandu, e nas cidades de Belo Horizonte, Caldas Novas e Pitangui, em Minas Gerais.

Um Audi A5, avaliado em mais de R$ 300 mil, um Toyota Prius, avaliado em mais de R$ 180 mil, além de uma caminhonete, modelo S10, avaliada em mais de R$ 200 mil, estão entre os carros de luxo apreendidos. No total, a polícia polícia apreendeu 23 veículos. 

Veja os carros apreendidos na Operação Stuttigart:

Sesp/Divulgação
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Os veículos, avaliados em, aproximadamente, R$ 13,5 milhões, foram encontrados em três imóveis, localizados nos bairros Ilha do Boi e Jardim Camburi, na Capital, e em um terreno de 30 hectares em Domingos Martins

A operação tem como objetivo combater uma organização criminosa especializada em lavagem de dinheiro e falsidade Ideológica. O grupo é suspeito de ter alcançado lucros superiores a R$ 2 bilhões desde 2019. A quadrilha usava empresas de fachada para sonegar impostos. 

Ao todo, oito pessoas foram presas de forma preventiva, três delas no Estado e o restante em cidades mineiras. Os integrantes da quadrilha são empresários do ramo da alimentação e também de bebidas. Os nomes das pessoas investigadas e presas não foram divulgados porque o processo tramita em segredo de Justiça.

Como funcionava o esquema

O titular da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos, delegado Eduardo Teixeira Coelho, explicou que as investigações começaram a partir de uma denúncia anônima que envolvia uma empresa que seria receptadora de veículos e os incluía ao seu próprio patrimônio para locação.

A compra dos carros de alto padrão era uma forma de aparentar a licitude da empresa. Ao todo, foram cumpridos oito mandados de prisão, 42 ordens judiciais de bloqueio de contas bancárias e 24 mandados de busca e apreensão.

"Verificamos que o sócio-proprietário desta empresa possuía outras empresas mas elas não existiam, sendo consideradas fictícias. Elas eram utilizadas para fazer sonegação fiscal e lavagem de dinheiro", explicou.

Foto: Reprodução TV Vitória
"Eles faziam sonegação fiscal utilizando empresas fictícias ou de fachada e ao ter o recebimento ilícito desses recursos, faziam a compra de veículos de luxo a fim de dar aparência de licitude. Por isso, eles utilizavam o nome de empresas para dar legalidade à operação", desenvolve.

Essas empresas de fachada, nos ramos alimentícios e de bebidas, tinham incentivo fiscal. Com o objetivo de adquirirem esses benefícios, eram emitidas notas fiscais adulteradas. 

Para mascarar o dinheiro que não era recolhido pelas receitas estaduais do Espírito Santo e de Minas Gerais, o grupo utilizava a compra de veículos para lavar essas quantias.

Coelho também explicou que a quadrilha contratava pessoas por R$ 1.300 dispostas a fornecer os nomes para abertura dessas empresas. Segundo o delegado, são pessoas simples. 

Saiba mais: Operação Stuttigart: quadrilha sonegava impostos no ES e em MG comprando carros de luxo


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