Morte de mulher trans: família pede justiça após assassinato em Cariacica

Foto: Foto: Reprodução/ Arquivo Pessoal

Quase um mês após a morte de Lara Croft, uma mulher trans durante uma abordagem da polícia, no bairro Alto Laje, em Cariacica, a mãe pede por justiça.

Lara morreu, na madrugada do último (13), após ser baleada por um policial militar com cinco tiros, durante um suposto confronto no bairro Alto Lage, em Cariacica. Um caso que divide duas versões, a da polícia, e a de testemunhas que presenciaram o caso.

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Porem, a mãe de Lara não se conforma com a forma que as investigações estão andando, pois quase um mês se passou e poucas respostas foram repassadas a família.

Para a vendedora Silvânia da Costa Santos, mãe da trans, a dor de perder a filha desta forma é algo inconformável. "Eles poderiam ter imobilizado ela sem a necessidade de atirar", diz em tom de desabafo. Ela ainda afirma "Lara nunca teria coragem de agredir alguém".

A dor da saudade

Para tentar amenizar a saudade da filha, ela teve que mudar não só apenas de casa, mas também de cidade "Minha filha era sempre sorridente, sempre alegre". Para a mãe, até mesmo as compras no supermercado de produtos que a filha comprava, passou a ser um momento de muita lembrança e saudade. 

O que diz a polícia

A equipe da TV Vitória, entrou em contato com Polícia Militar, para saber como está o processo de investigação. 

Por meio de nota, a corporação informou que o crime que deixou a mulher trans morta em Cariacica, segue em investigação e que os militares envolvidos não foram afastados. A nota ainda afirma que o Inquérito Policial Militar está em andamento, dentro do prazo legal. 

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*Com informações da repórter Ana Carolini Mota, da TV Vitória/Record TV.