Polícia

Vereadora trans sequestrada no interior do ES é resgatada pela Polícia Civil

Larissa, conhecida como Lari Camponesa, se tornou a primeira trans eleita para o Legislativo municipal, em 2020, com 266 votos

Foto: instagram

A vereadora Larissa Bortolote (Republicanos), de 27 anos, sequestrada na manhã de segunda-feira (22), na localidade de Mundo Novo, em Rio Novo do Sul, foi resgatada pela Polícia Civil no final da noite. 

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A informação foi confirmada pelo governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, através das redes sociais. Segundo ele, mais detalhes sobre o ocorrido serão apresentados pela Secretaria de Segurança Pública do Estado. 

Larissa é parlamentar da Câmara de Vereadores de Rio Novo do Sul. Conhecida como Lari Camponesa, ela se tornou a primeira trans eleita para o Legislativo municipal, em 2020, com 266 votos.

Na manhã desta terça-feira (23), a equipe de reportagem da TV Vitória/Record TV conversou com o prefeito de Rio Novo do Sul, Nei Castelari, que informou que a vereadora foi encontrada em Anchieta.

Ele não soube dizer, no entanto, em quais circunstâncias Larissa foi encontrada, só confirmou que ela estava bem e sem ferimentos. 

Criminosos pediram resgate de R$ 250 mil

Em nota, a Polícia Militar informou que militares foram até a região após receberam a informação de que uma mulher teria sofrido um sequestro. No local, o pai da vítima relatou que, por volta das 7h, estava no curral da sua propriedade, junto com sua filha e um parente, quando chegaram dois homens armados em um veículo e ameaçaram todos. 

Ainda de acordo com a polícia, em seguida, os suspeitos amarraram as mãos e os pés do pai e do outro familiar da vereadora e a levaram. Larissa estava com um celular quando foi levada, mas os policiais não conseguiram rastreá-lo. 

Os suspeitos, conforme informou o pai à polícia, disseram que não fariam mal à mulher, mas que manteriam contato telefônico com os familiares. Horas após o fato, o irmão de Larissa recebeu uma ligação exigindo a quantia de R$ 250 mil.

Segundo a polícia, a família afirmou que não acionou a Polícia Militar e Civil, logo após o ocorrido, por receio de que os indivíduos fizessem algum mal à vereadora.

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