Polícia

Funcionário de hospital é atacado com seringa por usuários de drogas em Vila Velha

O crime aconteceu na última sexta (16), próximo ao Terminal de Vila Velha. Segundo a vítima, a região é repleta de moradores de rua e usuários de drogas

O ataque acorreu próximo ao Terminal de Vila Velha Foto: Divulgação

O funcionário de um hospital foi atacado com uma seringa por usuários de drogas, na noite da última sexta-feira (16), quando saía do trabalho, em Vila Velha. O crime aconteceu por volta das 19h30. 

O homem, que preferiu não ser identificado, contou que voltou ao hospital e informou o que havia acontecido. Imediatamente foi direcionado para realização de um teste rápido de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). Esse tipo de teste interpreta os resultados em, no máximo, 30 minutos. Além disso, são de fácil execução e não necessitam de estrutura laboratorial. O exame fornece diagnósticos de HIV, sífilis e Hepatite. 

Segundo a vítima, a região é repleta de moradores de rua e usuários de drogas. “Quando estava caminhando em direção ao Terminal de Vila Velha senti uma fisgada no ombro, quando olhei para trás, vi dois moradores de rua correndo com uma seringa na mão. Só me dei conta da gravidade após ver sangue em minha camisa. Neste momento, voltei de imediato ao Hospital”, afirmou.

O homem ressaltou que sentiu medo de uma possível contaminação. “A sensação foi de desespero. Tenho família, filhos e realmente corri um sério risco de ser contaminado com uma doença grave e incurável, como é o caso do HIV”.

Mas para tranquilidade da vítima, o exame de DST deu negativo para todas as doenças. O médico que prestou atendimento também receitou uma medicação que deve ser tomada durante 28 dias, e após o procedimento, a vítima deve repetir o teste de DST.

Para o médico Iuri Eleutério, o risco de contaminação é mínimo. “O vírus vive pouco tempo fora do seu hospedeiro. Além disso, a medicação receitada inibe as enzimas do vírus e combate diretamente uma possível transmissão do HIV”, relatou.

Quem tiver informação sobre os suspeitos deve procurar o Disque-Denúncia (telefone 181). Não é preciso se identificar. 

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