Polícia

Oito arrombamentos em 40 dias no posto de saúde de Cariacica-Sede

Em uma das invasões, os bandidos levaram até as panelas que os funcionários usavam para preparar o almoço. Por causa dos crimes, Secretaria de Saúde resolveu reforçar a segurança

Posto de saúde foi assaltado oito vezes nos últimos 40 dias Foto: TV Vitória

Um posto de saúde de Cariacica tem sido alvo frequente de criminosos. Nos últimos 40 dias, a unidade, localizada em Cariacica-Sede, já foi arrombada oito vezes, média de um crime a cada cinco dias. Nas oito invasões, os bandidos levaram diversos objetos, como computadores, botija de gás, pertences de funcionários, ar condicionado e até panelas.

A suspeita é que os criminosos estejam pulando o muro da parte da frente do posto, onde ele é mais baixo. Em uma das invasões, eles quebraram uma janela, entraram na cozinha e furtaram o microondas e até as panelas que os funcionários usavam para preparar o almoço. Em outra ocasião, os bandidos arrombaram o portão dos fundos e quebraram a porta de uma sala, usada como depósito. 

"Não tem nada de valor que as pessoas podem levar aqui. Às vezes eles levam até uma panela, um bujão de gás, um microondas. São coisas que não têm muito valor e isso gera uma sensação de insegurança muito ruim para os servidores e também para a população", destacou o secretário municipal de saúde de Cariacica, Marcelo Machado.

O secretário disse ainda que todas as invasões foram comunicadas à Polícia Civil. Por meio de nota, a PC afirmou que está investigando os crimes, mas não pode passar mais detalhes. Informou ainda que, até agora, ninguém foi preso.

Reforço na segurança

Por causa dos crimes, a Secretaria de Saúde de Cariacica resolveu colocar grades nas janelas e contratar um porteiro para o período noturno. Segundo Marcelo Machado, as unidades de saúde do município não contam com vigilantes nem porteiros por falta de dinheiro.

"Hoje a gente vive um momento financeiro muito complicado. Normalmente a gente contrata uma empresa terceirizada e o custo gira em torno de R$ 3,5 mil por porteiro por turno. Em uma unidade a gente teria que ter quatro porteiros, ou seja, quatro vezes 3,5 mil. Só que a gente não tem só essa unidade, temos mais 27. Então isso seria um custo muito grande, que nesse momento a gente não pode assumir", explicou o secretário.

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