Diarista é presa suspeita de furtar joias de empresária morta com vergalhão em Vila Velha
A mãe da vítima suspeitou da funcionária e denunciou o caso à polícia. Outras três pessoas foram presas por terem comprado as peças
Uma faxineira foi presa suspeita de furtar joias no apartamento da empresária Simone Venturini Tonani, morta em maio deste ano após ser atingida por um vergalhão, lançado por um morador de rua, em Vila Velha. A mãe da vítima suspeitou da funcionária e denunciou o caso à polícia. Outras três pessoas foram presas por terem comprado as peças.
A diarista Cristiane Barreto Gomes, 45 anos, foi presa por policiais da Delegacia Regional de Vila Velha depois de ter sido apontada como a principal de suspeita do furto das jóias. “Quando começamos a apurar o caso, chegamos até ela e vimos que havia mandados de prisão contra ela, expedidos por outros furtos”, afirmou o delegado Marcelo Nolasco.
Cristiane é usuária de drogas e passou a trabalhar na casa da empresária na tentativa de se livrar do vício. Durante nove meses, ela limpava a casa e a loja da empresária, mas em agosto, as joias, avaliadas em R$ 140 mil, desapareceram. “Fomos procurados pela mãe da vítima e ela disse que havia percebido o furto e que a suspeita recaia sobre a diarista, haja vista que após o furto, ela não tinha ido mais trabalhar”, afirmou o delegado.
O comparsa da faxineira, de acordo com o delegado, é Simone Ferlise. Ele é italiano e teria apresentado os compradores Renan Rufino Guedes, 41 anos, e Adalto de Assis Pereira, 58 anos. Eles são comerciantes e foram presos nesta segunda-feira (01), dentro do estabelecimento comercial mantido por eles no Centro da Capital.
No local, foram apreendidas joias e diversas pedras preciosas que, de acordo com o delegado, são todas sem procedência. “Nós fizemos uma busca e apreensão no comércio e residência dos receptadores. Foi apreendida uma quantidade muito grande de joias com eles. Nenhuma sem procedência. Dentre elas, não foram localizadas as joias desta mulher. Provavelmente eles passaram para outros”, disse o delegado.
Segundo a polícia os dois comerciantes presos já haviam sido detidos pelo mesmo crime em agosto do ano passado. “Exatamente há uma ano eles foram presos pelo mesmo crime: receptação de joias furtadas por uma empregada doméstica. Um crime muito similar”, concluiu Nolasco.