Polícia

Joias de empresária morta por vergalhão foram furtadas após o crime

As informações foram divulgadas em coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira

As joias da empresária Simone Venturini Tonani, morta em maio deste ano após ser atingida por um vergalhão arremessado por um morador de rua em Vila Velha, foram furtadas após o crime. De acordo com investigações da Polícia Civil, coordenadas pelo delegado Marcelo Nolasco, quatro pessoas foram detidas: uma diarista, suspeita de ter furtado as joias; um co-autor e dois receptadores. As informações foram divulgadas em coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira (02). 

Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, além de quatro prisões.

Mais informações em instantes.

O crime

O crime aconteceu no dia 4 de maio deste ano. A empresária Simone havia acabado de buscar o filho de 8 anos na escola e passava pela Avenida Champagnat, na Praia da Costa, em Vila Velha, quando foi atingida na cabeça pelo vergalhão arremessado por Felipe Rodrigues Gonçalves, de 31 anos, vulgo Alemão, indiciado por quatro crimes e, caso seja condenado, pode pegar uma pena de até 66 anos de prisão. Ele arrancou o pedaço de ferro de uma obra da prefeitura, localizada às margens da via.

Felipe Rodrigues Gonçalves, vulgo Alemão.

O carro de Simone continuou seguindo por cerca de 50 metros até bater em outro. De acordo com o inquérito, os socorristas tiveram que serrar o vergalhão, de cerca de 1,20 metro de comprimento, que atravessou a cabeça da empresária, mas não conseguiram salvá-la.

O acusado foi preso na noite do crime, a poucos quarteirões do local onde lançou o vergalhão. Na tentativa de despistar a polícia, ele trocou a calça que vestia por uma bermuda. Mesmo assim, foi detido por policiais militares e levado para a delegacia, onde foi autuado em flagrante.

Em seguida, Felipe foi conduzido ao presídio de Viana. A prisão foi convertida em preventiva e o acusado permanece preso.

O morador de rua acumula passagens pela polícia desde 2014. Na ficha dele constam crimes de apropriação indébita, danos, furtos e lesão corporal. De acordo com a polícia, o suspeito já responde a dois termos circunstanciados e a uma ação penal, mas nunca teve mandado de prisão expedido contra ele.