Polícia

Caso Raíssa: adolescente agiu sozinho e se inspirou em filmes, segundo delegado

Desde março deste ano o suspeito estava tendo atitudes agressivas. Os pais e o Conselho Tutelar chegaram a ser notificados pela escola

Foto: Reprodução/ Record TV

O delegado Luís Eduardo Marturano, do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pelas investigações sobre a morte de Raíssa Eloá, de 9 anos, afirmou nesta sexta-feira (18) que o adolescente de 12 anos matou a menina e se inspirou em filmes de violência e terror que costumava assistir. 

Segundo as informações da Polícia Civil, até o momento é possível afirmar que o menino participou do crime, sem indícios de envolvimento de outras pessoas. As investigações ainda dependem do resultado do exame que pode apontar quem foi o autor do estupro. 

O delegado afirma que, apesar do adolescente ter dito que teve ajuda de outro homem no crime, mais de 20 testemunhas e câmeras de segurança provam que essa pessoa não existe. A investigação ainda descobriu que desde março deste ano o garoto vinha se envolvido em confusões na escola e, inclusive, levado advertências e suspensões, inclusive os pais e o Conselho Tutelas, chegaram a ser notificados sobre o comportamento agressivo. 

A polícia afirma ter identificado pelo menos três mentiras nos depoimentos do adolescente sobre a corda que enforcou Raíssa.

A primeira, no distrito policial que registrou a ocorrência, ele teria dito que um homem chegou com o objeto. A segunda, já no DHPP, disse que a corda estava na sacola que ele carregava, mas depois disse que chegou com o objeto amarrado na cintura, porque ele gosta de pular corda. O terceiro foi a respeito do sangue encontrado na camiseta dele. Em uma primeira versão, disse que era de um pernilongo. Posteriormente, confessou que era de Raíssa, mas falou que passou a mão nela depois do crime, cheirou o sangue e limpou na camiseta.

O caso

A menina foi morta no dia 29 de setembro, depois de uma festa no CEU (Centro Educacional Unificado) Anhanguera, na zona norte de São Paulo. Exames do IML (Instituto Médico Legal) apontam que Raíssa foi morta por estrangulamento, além de ter sido estuprada e espancada.

Com informações do Portal R7!



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