Polícia

Menina de 12 anos engravida após ser estuprada por presidiário no ES; pai autorizou crime

Segundo as investigações, o abuso sexual ocorreu durante o tempo em que os suspeitos deixaram o presídio em uma 'saidinha' de feriado

Foto: Divulgação

Uma criança de 12 anos de idade engravidou após ser estuprada por um foragido da Justiça em um município do norte do Espírito Santo. O crime aconteceu com o consentimento do próprio pai da menina, que também é presidiário.

De acordo com o delegado Fabrício Lucindo, titular da Delegacia Regional de Linhares, os dois homens, um de 29 anos de idade, com passagens por tráfico de entorpecente e homicídio, autor do estupro da adolescente, e outro de 34 anos, com passagens por porte ilegal de arma de fogo, roubos e homicídios, pai da criança, cumpriam pena no presídio e saíram no Dia da Independência, mas não retornaram. 

Ainda segundo a polícia, durante o tempo fora do presídio, o homem de 34 anos, pediu para ver a filha adolescente e ficar um tempo com ela. Nesse período, ele liberou para que seu colega de 29 anos, também foragido do sistema carcerário, tivesse relações sexuais com a menina.

Quando a mãe recebeu a filha de volta depois de algumas semanas, notou um comportamento estranho e procurou saber o que havia ocorrido. Após tomar conhecimento do crime, ela procurou atendimento médico e descobriu que a filha estava grávida em decorrência do estupro. 

A mãe da vítima procurou o conselho tutelar e logo depois a delegacia de Linhares. 

Após investigações, policiais identificaram os dois suspeitos e passaram a realizar buscas para localiza-los e prendê-los, já que estavam foragidos do sistema carcerário. 

Em um trabalho em conjunto com a Polícia Militar e Polícia Civil de Pinheiros, no dia 22 de outubro de 2020 os dois foram recapturados juntos e conduzidos para o presídio de São Mateus. 

Interrogados sobre o crime, o homem de 29 anos confessou que realmente manteve relações sexuais com a filha de seu parceiro.  Os dois foram indiciados pela prática de estupro de vulnerável e, caso sejam condenados, o suspeito e o pai da criança poderão pegar uma pena de oito a 15 anos de prisão.

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