MORTE gerson camata

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Polícia cumpre mandado de busca e apreensão no apartamento de assassino de Gerson Camata

Segundo informações de testemunhas, a equipe da Polícia Civil chegou ao local por volta das 14h30, apresentou o mandado e realizou os trabalhos

Foto: Divulgação / Polícia Civil
Marcos Venício foi preso no mesmo dia do crime e confessou ter assassinado o ex-governador

Uma equipe da Polícia Civil esteve, na tarde desta sexta-feira (28), no apartamento de Marcos Venício Moreira Andrade, de 66 anos, ex-assessor e assassino confesso do ex-governador Gerson Camata, onde cumpriu um mandado de busca e apreensão. Segundo informações de testemunhas, a polícia chegou por volta das 14h30 ao local, apresentou o mandado de busca e realizou os trabalhos.

A produção da TV Vitória/Record TV solicitou mais informações para a Polícia Civil sobre o cumprimento do mandado, mas a PCES informou que não irá se manifestar em razão ao sigilo absoluto, decretado a pedido do Ministério Público Estadual. Ainda segundo a polícia, o caso segue sob investigação da equipe da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vitória.

O crime

Gerson Camata foi assassinado com um tiro no pescoço na tarde de quarta-feira (26), na Praia do Canto, em Vitória. O corpo dele foi velado no Palácio Anchieta, sede do governo estadual, e enterrado no Cemitério Jardim da Paz, na Serra.

Marcos Venício foi preso no mesmo dia do crime e confessou ter assassinado o ex-governador. Um vídeo mostra Andrade contando em detalhes como matou Gerson Camata e o que fez após atirar no ex-governador.

Processo

Marcos é economista e trabalhou com Gerson de 1986 a 2005. Ele era o responsável por cuidar das finanças e despesas eleitorais do ex-governador.

Gerson moveu processo contra Marcos depois que o ex-assessor foi a público apontar possíveis irregularidades no governo de Camata. Eles possuíam uma briga desde então e a ação judicial teria motivado o crime.

De acordo com o advogado que defendeu Venício no processo impetrado por Camata, Marcos perdeu o caso em primeira instância e teria de pagar R$ 50 mil. Em segunda instância, o valor foi reduzido para R$ 20 mil e foi aceito, mas, somado aos honorários dos advogados que acompanhavam o caso, o valor chegaria a R$ 60 mil.

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