Polícia

Quatro mulheres foram sequestradas em Jardim da Penha em menos de um mês

Os crimes foram registrados entre os dias 21 de novembro e 13 de dezembro. Os casos são investigados pela polícia


Foto: Reprodução TV Vitória

Quatro mulheres foram vítimas de sequestro em menos de um mês no bairro Jardim da Penha, em Vitória. O caso mais recente aconteceu nesta terça-feira (13). Nos quatro casos as vítimas procuraram a polícia após serem libertadas e registram o boletim de ocorrência.

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21 DE NOVEMBRO - Na primeira ocorrência, uma mulher de 47 anos foi rendida por três homens e ficou duas horas sob a mira de uma arma. Ela foi abordada por um homem armado no momento em que estacionava o carro. O suspeito estava com um comparsa. 

A vítima foi obrigada a dirigir por cerca de 500m, até um bar, onde o terceiro criminoso também entrou no veículo. Neste momento, a vítima foi colocada no banco de trás e foi obrigada a entregar as senhas dos cartões e fazer transações via pix. Ela foi deixada às margens da BR 101, em frente à UPA de Carapina. 

02 DE DEZEMBRO - No início deste mês, a Polícia Militar registrou dois boletins de ocorrência de assalto e sequestro. O primeiro foi de uma mulher, uma professora de inglês que foi rendida enquanto saía do carro. O suspeito apareceu com uma arma. Ela tentou deixar o veículo, mas o criminoso não permitiu. 

O mesmo criminoso, segundo a polícia, vitimou uma mulher de 29 anos no mesmo dia. Na época, o capitão Vitor, da Polícia Militar, relatou que uma testemunha chamou os policiais assim que viu o crime acontecer. 

13 DE DEZEMBRO - Uma mulher de 43 anos foi rendida por dois homens armados ao sair de uma aula de pilates. Ela foi obrigada a entrar no próprio carro e sentar no banco traseiro, enquanto um dos criminosos conduzia o veículo.

Os criminosos exigiram senhas de cartões e que a vítima fizesse transferências via Pix, o que lhe causou um prejuízo de quase R$ 500. Os assaltantes chegaram a roubar o carro de uma outra família antes de liberar a vítima. 

O que chama a atenção de populares é que o bairro conta com um destacamento da Polícia Militar, o que não inibe a ação de criminosos. 

"O criminoso, ele tem todo tempo para estudar a vítima e a área que ele vai atuar. Então, ele observa o policiamento", disse o tenente Leal, da Polícia Militar.

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"Se a viatura acabou de fazer um ponto de bloqueio, um ponto base - ficou parado aqui meia hora na praça. Imediatamente que ela saiu, o criminoso tem certeza que o policiamento não vai atuar aqui novamente tão rapidamente", relatou.

Segundo da polícia, os militares agem de forma estratégica mapeando as áreas mais perigosas do bairro. 

"A gente trabalha com o planejamento em cima dos crimes que acontecem. Semanalmente a gente avalia os crimes da semana anterior e faz uma análise de onde estão acontecendo os crimes e quais tipos penais. A gente reorganiza a distribuição do efetivo", explicou o tenente.

Por isso, segundo a polícia, o registro das ocorrências são tão importantes. Eles ajudam não apenas a investigar os casos, mas também a mapear as áreas de maiores riscos e, assim, colaboram com as forças de segurança na elaboração de estratégias.

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