Polícia

Mulheres começam a deixar as portas dos batalhões na Grande Vitória

A entrada do Quartel do Comando Geral (QCG), que fica em Maruípe, foi liberada. Além dele, as portas do Primeiro Batalhão da PM na Capital também foram abertas

As manifestantes já deixaram a porta do QCG Foto: Francine Leite/TV Vitória

Após assinarem um acordo com o Governo do Espírito Santo, as mulheres e familiares dos policiais militares começaram a liberar as portas dos batalhões da Grande Vitória. Em uma reunião, que começou no final da noite da última sexta-feira (24) e terminou no início da manhã deste sábado (25), foi decidido que até às 12 horas todos os batalhões seriam liberados. 

Viaturas já estão saindo do batalhão em Vitória Foto: Francine Leite/TV Vitória

Logo após a decisão, a entrada do Quartel do Comando Geral (QCG), que fica em Maruípe, em Vitória, foi liberada. Além dele, as portas do Primeiro Batalhão da PM na Capital e do Quarto Batalhão em Vila Velha também foram abertas para a passagem de policiais e viaturas. 

Até sexta-feira 61 cidades já estavam com os batalhões liberados, mas em 17 municípios ainda havia bloqueios. Os locais que ainda tinham manifestações são: Alegre, Guaçui, Apiacá, Jerônimo Monteiro, Divino de São Lourenço, Dores do Rio Preto, Cachoeiro de Itapemirim, Mimoso do Sul, Castelo, Vitória, Vila Velha, Serra, Cariacica, Nova Venécia, Aracruz, Linhares e São Mateus.

O movimento

O batalhão de Vila Velha teve a entrada liberada Foto: Leitor | WhatsApp Folha Vitória

Familiares de policiais militares do Espírito Santo foram para a frente de batalhões da Polícia Militar, em diversos municípios capixabas, impedindo a saída de viaturas e de PMs para a realização do policiamento nas ruas no dia 4 de fevereiro. Os manifestantes exigiam reajuste salarial para os militares, além de pagamento de auxílio-alimentação, periculosidade, insalubridade e adicional noturno.

Por causa da falta de policiais nas ruas na primeira semana do movimento, uma onda de saques, arrastões e homicídios aconteceu em diversos municípios capixabas, fazendo com que comércios e repartições públicas fossem fechados e serviços suspensos. Além disso, nesse período ocorreram 181 homicídios na Grande Vitória e em cidades do interior.

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