O enterro do frentista José Rubens Dutra, 52 anos, aconteceu nesta segunda-feira (02), por volta das 10h30, em um cemitério localizado no bairro Civit II, na Serra. Ele foi morto no último sábado (30) por um cliente que teve o cartão recusado.
Durante a cerimônia, familiares da vítima preferiram não falar com a imprensa. A fiscal do Sindicato dos Postos de Combustíveis do Espírito Santo lamentou a morte do frentista e disse que os trabalhadores da categoria precisam de mais segurança. “Todo posto teria que ter segurança pois a movimentação de dinheiro é muito grande”, disse.
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O técnico de segurança eletrônica Kerliton dos Santos Louredo era vizinho da vítima e considerava o frentista como um pai. Para ele, essa é mais uma morte que poderia ter sido evitada se a população tivesse mais segurança. “Isso não pode ficar impune. A justiça tem que ver isso”, lamentou.
O assassinato aconteceu por volta das 19h30 de sábado (30). De acordo com a polícia, o frentista foi atingido por seis tiros. Os funcionários que trabalham no posto chegaram a ligar para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas Rubens não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
De acordo com o fiscal de pista do posto, o frentista trabalhava no local há cerca de 8 anos e era conhecido por todos pelo fato de ser um profissional dedicado ao trabalho. Segundo ele, José Rubens era casado, tinha três filhos e duas netas.
Segundo a polícia, o suspeito de cometer o crime foi preso no bairro Mucuri, em Cariacica, horas depois do crime. Ele foi conduzido à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Vitória, e depois encaminhado ao presídio de Viana. Segundo a polícia, Alex faz aniversário neste domingo (1).
