Polícia

Família de mulher assassinada em Vila Velha acredita que namorado seja o principal suspeito

Filha de Luciana Barbosa disse que o namoro dos dois já não ia bem e que a mãe reclamava com frequência do companheiro

Familiares de Luciana acreditam que namorado dela seja o principal suspeito do crime

A polícia segue investigando o assassinato da auxiliar de serviços gerais Luciana Barbosa, de 36 anos, morta a facadas neste fim de semana, em Aribiri, Vila Velha. As investigações são conduzidas pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM) e, por enquanto, a Polícia Civil ainda não aponta suspeitos nem dá detalhes sobre a apuração.

No entanto, familiares da vítima afirmam que o namorado dela seria o principal suspeito do crime. Segundo a filha da vítima, Haiadna Barbosa, o namoro dos dois, que durou quatro anos, já não ia bem e Luciana reclamava com frequência do companheiro.

"Ela vivia reclamando que ela não estava bem com a relação, que ela queria terminar, porque ela não sentia nada por ele. Então ele tentava ter relação à força com ela, obrigava ela a ter relação com ele e ela estava reclamando disso comigo", contou Haiadna.

A gota d'água teria sido uma briga entre o filho e o companheiro de Luciana. Por causa dessa discussão, ela teria decidido se separar e deu 30 dias para que o namorado saísse de casa. O prazo terminava neste domingo (10), dia em que a auxiliar de serviços gerais foi encontrada morta.

Corpo de Luciana foi encontrado neste domingo no apartamento em que ela morava, em Aribiri

O corpo de Luciana foi achado por parentes e vizinhos no apartamento em que ela morava com um filho, o neto e o namorado, no bairro Aribiri. A filha da vítima disse que tentou ligar para a mãe várias vezes. 

“Estranhei que ela não tinha levantado. Comecei a bater na porta, batia, chamava, dava porrada na porta e nada. A dona da casa perguntou o que estava acontecendo e eu expliquei que minha mãe não estava levantando. Ligava para ela e só dava caixa postal", contou Haiadna Barbosa.

Vizinhos contaram que, na noite do último sábado (09), ouviram Luciana pedir por socorro. "Uma pessoa disse que escutou minha mãe pulando e pedindo socorro e que era como se alguém estivesse tampando a boca dela. Meu desespero foi total. Chamamos um policial que mora perto e quando ele abriu, minha mãe estava morta", disse a filha da vítima.

Liberação de corpo

Filha da vítima esteve no DML para liberar o corpo de Luciana

Na manhã desta segunda-feira, Haiadna esteve no Departamento Médico Legal (DML) de Vitória, junto com tios, para liberar o corpo da mãe. Ela conversou com a equipe da TV Vitória/Record TV e disse que espera por justiça.

"Eu quero que a justiça seja feita. Eu não quero que minha mãe entre no histórico de mais uma assassinada por aí. Eu quero justiça por ela", afirmou.

Segundo os familiares, o enterro de Luciana será realizado na manhã desta terça-feira (12), a partir das 9 horas, na Barra do Jucu, em Vila Velha.


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