Polícia

Pai que fugiu com filho de 10 meses deixou bilhetes ameaçando matar criança, diz delegada

De acordo com a delegada Ivalda Oliveira Aleixo, o advogado chegou a ameaçar matar a criança e, em seguida, cometer suicídio

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Foto: Reprodução

Após fugir com o filho de dez meses e ficar com ele por 12 dias, o advogado Rodrigo Carvalho Pinho responderá por subtração de incapaz e ameaça. Ele foi preso nesta terça-feira, após a Polícia Civil de São Paulo localizá-lo em um imóvel alugado, na capital paulista. Além disso, contra ele havia um mandado de prisão em aberto, por descumprimento a uma medida protetiva.

De acordo com a delegada Ivalda Oliveira Aleixo, da Divisão de Vigilância e Capturas de São Paulo, que efetuou a prisão de Rodrigo, o advogado chegou a ameaçar matar a criança e, em seguida, cometer suicídio.

“Ele deixou bilhetes ameaçando que, se fossem atrás dele, ele mataria a criança e depois se mataria. No flagrante nós vamos colocar tudo isso, que [a autuação] está sendo feita por subtração de incapaz com as ameaças. Então a situação dele vai ficar um pouco mais complicada”, ressaltou a delegada, em entrevista ao programa Cidade Alerta, da Record TV.

Ivalda Aleixo frisou, no entanto, que, apesar das ameaças, a criança passa bem e não apresenta sinais de maus tratos. “A princípio, em contato com o delegado do Espírito Santo, a preocupação era que essa criança, além de não estar sendo amamentada, podia estar sofrendo maus tratos. A gente tinha a informação de que a criança chorava muito. O lugar [onde eles foram encontrados] realmente não tinha higiene nenhuma, mas a criança, felizmente, não apresentava nenhuma lesão. E nós vimos lá que tinha um tipo específico de leite que substituía a amamentação, tinha comida para criança. Então, aparentemente, a criança não tem maus tratos, mas chorava muito”, contou.

A criança de dez meses foi levada de casa, em Santa Maria de Jetibá, região serrana do Estado, pelo pai, no último dia 18. Desde então a polícia vinha fazendo buscas para localizar pai e filho. A investigação do caso está sendo conduzida pela Polícia Civil do Espírito Santo, por meio da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).