Uma servidora pública, de 60 anos, denunciou ter sido vítima de assédio sexual durante uma corrida de aplicativo em Cariacica. O caso, que já está sob investigação da Polícia Civil, deixou a vítima abalada.
A situação ocorreu logo no início da corrida, realizada no último domingo (21). Segundo ela, durante o trajeto, o motorista fez comentários de cunho sexual, desviou a rota e tentou intimidá-la.
“Eu disse para ele: ‘Se você entrar na rota diferente, eu chamo a polícia’. Aí ele deu ré no carro e ficou nervoso. (…) Em determinado momento, ele passou a mão na minha perna”, contou a vítima.
A servidora disse que o homem ainda exigiu que ela pegasse o número de telefone dele e, pouco depois, começou a dirigir em zigue-zague. No fim da viagem, ela percebeu que o motorista se masturbava dentro do veículo.
Servidora denunciou o crime
Assim que chegou ao destino, em Jardim América, a vítima denunciou o ocorrido ao aplicativo, mas afirma não ter recebido retorno.
“Até agora, eles não me deram nenhuma resposta, nem no dia em que eu reportei, nem ontem, quando denunciei de novo. Não me falaram nada, não mandaram e-mail”, relatou.
O episódio foi comunicado à polícia, que já apura o caso. A servidora espera que o motorista seja localizado e responda judicialmente pelo crime de importunação sexual.
Procurada pela reportagem a 99 lamentou o ocorrido e informou que possui uma política de repúdio e tolerância zero contra qualquer forma de violência sexual.
Segundo a empresa, assim que tomaram conhecimento do caso, o perfil do motorista parceiro foi bloqueado da plataforma e uma equipe especializada entrou em contato com a passageira para oferecer acolhimento e orientações sobre o acionamento do seguro, que inclui atendimento psicológico.
A empresa ressaltou que está à disposição para colaborar com as autoridades.
*Com informações da repórter Suellen Araújo, da Tv Vitória/Record.