Polícia

Pedreiro diz que teve dinheiro roubado dentro de hospital na Serra

O pedreiro Fábio Vitória Ferreira conta que cortou o dedo ao trabalhar, na casa do vizinho, e foi socorrido para o hospital; segundo ele, o golpista ouviu todas as informações passadas

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O pedreiro disse que teve o dinheiro levado por uma pessoa desconhecida, dentro do hospital Foto: TV Vitória

Um pedreiro de 33 anos acusa funcionários do hospital Jayme Santos Neves, na Serra, de terem entregue, a uma pessoa não autorizada, mais de R$ 2,4 mil enquanto ele recebia atendimento médico.

O pedreiro Fábio Vitória Ferreira conta que cortou o dedo ao trabalhar, na casa do vizinho, e foi socorrido para o hospital. “Fui fazer uma cirurgia e na hora de eles me preparem eu entrei na sala e disse à enfermeira que estava com o dinheiro e com todos os documentos na carteira. Eu disse que iria esperar que o Thiago chegasse”, disse.

Segundo o pedreiro, o golpista ouviu todas as informações passadas à enfermeira, teve acesso à assistente social do hospital, e recebeu até a cueca de Fábio. “Ele levou minha bermuda, chinela de dedo, camisa, minha cueca e minha carteira, com o dinheiro, que é R$ 2,4 mil, identidade, CPF”, conta.

O amigo do pedreiro, Thiago Marinho, conta que pediu à funcionária que resolvesse o problema. “Na mesma hora eu disse que iria chamar a PM. Mas a menina ficou demorando e chegou no outro dia, ninguém tinha resolvido nada”, afirma. 

Outra paciente relatou que enfrentou o mesmo problema no hospital. A operadora de caixa, que prefere não se identificar, conta que perdeu R$ 750 enquanto estava sendo atendida no local. “O meu dinheiro sumiu dentro do hospital, eu pedi as imagens e não quiseram me dar, disseram que eu teria que saber que médicos que me atenderam porque teve trocas de turno”, relata.

O pedreiro disse que ajuda da polícia para tentar ser ressarcido. “Isso é uma vergonha, agora tenho que tirar documentos, ir à polícia, fazer o boletim de ocorrência”, afirma.
 
De acordo com o diretor executivo do hospital Jayme dos Santos Neves, Roberto Griffo, o pedreiro terá o dinheiro ressarcido. “Nós fizemos contato diretamente com o paciente, já o tranqüilizamos, todo o valor vai ser ressarcido. Há uma instrução normativa que determina todos os procedimentos, de fato os pertences devem ser disponibilizados à família do paciente. Alguém se identificou como familiar, nós temos todos os registros, de documentos, imagens gravadas, lamentamos o fato e vamos fazer toda a apuração, para que se for de fato alguma falha, vamos tomar todas as correções necessárias”, explica.

Quanto à reclamação da operadora de caixa, a Secretaria informou que está investigando e apresentará esclarecimentos posteriormente.