Polícia

PF prende mulheres supostamente envolvidas em estupros dos próprios filhos

Segundo a PF, foi possível identificar que a mãe das crianças praticou cerca de 20 atos de abuso sexual contra o filho. Os estupros eram filmados pelos agressores e os vídeos eram posteriormente trocados em fóruns da Deepweb

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Foto: reprodução/pixabay

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira, 19, a segunda fase da Operação Pedomom e prendeu duas mulheres supostamente envolvidas em mais de 30 estupros de duas crianças – a filha e o filho de uma delas, de 11 e 5 anos. A PF também apura o envolvimento das mulheres na publicação de imagens dos abusos em fóruns da Deepweb. As informações foram divulgadas pela Assessoria de Imprensa da PF em São Paulo.

De acordo com a corporação, as mulheres seriam ex-namoradas de um homem que foi preso em maio deste ano em Iguape, no litoral de São Paulo, durante a primeira etapa da operação. Na época, a investigação foi deflagrada com base em informações da Interpol sobre a detenção de um casal de ucranianos que produzia e distribuía arquivos contendo imagens de abuso sexual infantil.

A PF identificou, após análise de laptop e de celulares apreendidos com o homem, “grande volume de arquivos” com cenas de abuso sexual praticadas por ele em companhia de duas mulheres, tendo duas crianças como vítimas.

Com a continuidade das investigações, a corporação identificou as mulheres e encontrou, nos arquivos apreendidos, registros de mais de 30 estupros, além de imagens de tortura praticada contra uma das crianças.

Segundo a PF, foi possível identificar que a mãe das crianças praticou cerca de 20 atos de abuso sexual contra o filho. Os estupros eram filmados pelos agressores e os vídeos eram posteriormente trocados em fóruns da Deepweb dedicados especificamente a abusos sexuais praticados por pais e mães, indica a corporação.

A Polícia Federal informou que o crime de publicação de imagens de pornografia infantil prevê pena de 3 a 6 anos de reclusão, e o de estupro de vulnerável prevê de 8 a 15 anos de prisão.