Polícia

Polícia Ambiental monitora rio após mortandade de peixes em Guaçuí

Durante o trajeto, os policiais encontraram muito lixo jogado no curso hídrico como garrafas pets, de óleo, sacolas de lixo, pneus dentre outros objetos

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Foto: Divulgação

Após ser acionada por dezenas de telefonemas no último dia 14, sendo constatada a morte de centenas de peixes no Rio Veado, na área urbana município de Guaçuí, a partir de então, equipes de plantão da Polícia Militar Ambiental realizaram um revezamento até a noite deste domingo (18), ao longo do leito do rio, mas não encontraram visualmente, pontos de lançamentos de alguma substância que pudesse ter relação com a mortandade de peixes.

Equipes a pé, em viaturas e embarcada percorreram cerca de oito quilômetros neste final de semana com especial atenção na área urbana a partir de onde os peixes mortos foram encontrados. Durante a ação, as equipes ficaram atentas quanto à pesca predatória por conta da Piracema, não sendo registrada nenhuma ocorrência.

Em um dos pontos do rio próximo ao bairro São Miguel, onde ocorreu o embarque da equipe, houve uma aglomeração de moradores manifestando opiniões e prestando informações de possíveis causas da mortandade.

Durante o trajeto, os policiais encontraram muito lixo jogado no curso hídrico como garrafas pets, de óleo, sacolas de lixo, pneus dentre outros objetos. Na área onde os peixes foram encontrados mortos, a situação estava aparentemente normal, sendo ainda encontrados em meio à vegetação ribeirinha alguns poucos peixes que permaneceram no local.

Segundo os policiais, em alguns pontos do rio mais distante da área urbana, era prazeroso ver jovens se divertindo, nadando e brincando, outras pessoas estavam à sombra de árvores pescando de vara. Contudo, as equipes também encontraram muitos pneus, sacolas de lixo e outros tipos de materiais jogados no curso hídrico, sendo a prova de que é necessário haver uma mobilização urgente e de todos para mudar esse comportamento nefasto.

A equipe da Defesa Civil do município recolheu amostras da água e alguns peixes no dia 14 para análise, a fim de tentar descobrir a possível fonte de contaminação. 

Educação Ambiental:

 Uma professora que trabalha e reside no município de Divino de São Lourenço, ao tomar conhecimento do problema, manifestou a sua opinião para um dos membros da equipe da Polícia Ambiental, por uma rede social. Alzira Vianna, de 51 anos, disse: “aqui na escola que trabalho já realizamos projetos de conscientização, mas não adiantou de nada, já não sabemos mais o que fazer. Dias atrás estava passando perto do rio quando vi uma sacola de lixo “voando” de uma janela direto para o leito rio, sendo que há coleta todos os dias”, afirmou. Indignada, concluiu, “se os adultos fazem isso como faremos para conscientizar nossas crianças?”.

O Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) está participando, apoiando e executando projetos de educação ambiental para formação e informação das comunidades rurais e urbanas, bem como de professores e alunos, no âmbito do Estado.

O comando do BPMA entende esta missão como primordial, pois sua execução contribui de forma preventiva para a redução dos índices de criminalidade ambiental, já que leva informações e orientações acerca dos males causados pelas ações danosas aos recursos naturais renováveis e não renováveis, além de dar conhecimento a respeito das penalidades a que o infrator ambiental está sujeito.