A Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), em conjunto com a Polícia Científica, começou a coletar o DNA de presos pela Justiça este ano e que cumprem pena no sistema prisional do Espírito Santo.
Até o momento, as coletas já foram realizadas na Penitenciária de Segurança Máxima 1 (PSMA1) e Penitenciária de Segurança Média (PSME1), somando o total de 134 coletas.
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DNA de presos vai para banco de perfis genéticos do ES
A ação faz parte da legislação para inserir os perfis genéticos de autores de crimes graves no Banco de Perfis Genéticos do Espírito Santo (BEPG), que é integrado ao Banco Nacional de Perfis Genéticos (RIBPG). Possui o objetivo de confrontá-los com vestígios de locais de crime e amostras coletadas de vítimas.
A meta em 2025 é coletar o material biológico de pelo menos mil apenados. No Estado, já foram coletados material de 9.291 condenados.
A base já possibilitou 135 matches, ou seja, coincidências entre condenados e vestígios, ou entre vestígios, auxiliando investigações.
O perito oficial-geral da Polícia Científica, Carlos Alberto Dal-Cin, explica que cada amostra coletada aproxima a polícia da elucidação de crimes e de uma justiça mais eficaz.
A coleta de DNA dos condenados é fundamental para o fortalecimento das investigações. Ao alimentarmos o Banco de Perfis Genéticos, integrado à rede nacional, estamos oferecendo uma ferramenta poderosa para confrontar evidências de locais de crime com o perfil genético de indivíduos que cometeram delitos graves.