Polícia

Polícia Civil faz segundo dia de ofensiva contra facção criminosa de SC

O objetivo é enfraquecer a facção Primeiro Grupo da Capital (PGC), que foi apontado como responsável pela quinta onda de atentados no Estado

Polícia Civil faz segundo dia de ofensiva contra facção criminosa de SC Polícia Civil faz segundo dia de ofensiva contra facção criminosa de SC Polícia Civil faz segundo dia de ofensiva contra facção criminosa de SC Polícia Civil faz segundo dia de ofensiva contra facção criminosa de SC

No segundo dia de operações especiais, a Polícia Civil de Santa Catarina deflagrou nesta sexta-feira (8), a operação Hidra de Lerna. O objetivo é enfraquecer a facção Primeiro Grupo da Capital (PGC), que foi apontado como responsável pela quinta onda de atentados no Estado, que se estende há nove dias e tem como alvo prédios e agentes da segurança pública.

A ação coordenada pela Divisão de Investigação Criminal (DIC), de Balneário Camboriú, envolve 200 policiais que cumprem 72 mandados de prisões de adultos e 57 de buscas e apreensões em sete cidades: Balneário Camboriú, Camboriú, Itapema, Navegantes, Penha, Balneário Piçarras e Joinville.

Na quinta-feira, dia 7, a operação Independência, que uniu o Departamento Especial de Investigações Criminais (DEIC) e o Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), de Florianópolis, já havia cumprido 100 mandados.

O nome da nova operação faz alusão à mitologia grega. Hidra era um monstro, filho de Tifão e Equidna. Ela possuía várias cabeças e, ao cortar uma delas, outras duas nasciam em seu lugar. O mesmo ocorre com grupos criminosos. Com a prisão de líderes, novos bandidos assumem o comando das ações.

Na madrugada desta sexta, foi registrado um atentado em Araquari, no norte do Estado. O alvo foi uma oficina mecânica onde são consertados veículos da Polícia Militar. Por volta das 2h, dois homens atiraram um coquetel molotov (bomba de fabricação caseira) no galpão. O fogo danificou superficialmente três viaturas.

O secretário-adjunto de Segurança Pública Aldo Pinheiro D’Ávila disse que o número de ataques está diminuindo com a repressão policial. Desde Quarta-feira da semana passada, dia 30 de agosto, foram registrados 55 casos.