Polícia

Polícia divulga imagens de suspeito de matar travesti em Vila Velha

No vídeo, o suspeito aparece andando na calçada próxima do local onde Layza costumava fazer programas. Pouco tempo depois o suspeito volta correndo em direção ao sentido contrário

Polícia divulga imagens de suspeito de matar travesti em Vila Velha Polícia divulga imagens de suspeito de matar travesti em Vila Velha Polícia divulga imagens de suspeito de matar travesti em Vila Velha Polícia divulga imagens de suspeito de matar travesti em Vila Velha

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Crimes Contra a Vida de Vila Velha, divulgou imagens do suspeito de assassinar a travesti Layza Mello, de 28 anos, no último dia 30 de abril na Avenida Carlos Lindenberg. As imagens foram divulgadas na tarde desta segunda-feira (15),

No vídeo, o suspeito aparece andando na calçada próxima do local onde Layza costumava fazer programas. Pouco tempo depois o suspeito volta correndo em direção ao sentido contrário. Veja o vídeo abaixo:

Na ocasião, Layza Mello foi atingida por dois tiros no peito, um na cabeça e um na mão. Após cometer o crime, o suspeito fugiu do local. Câmeras de videomonitoramento da região auxiliam no trabalho investigativo da polícia.

Layza foi morta no último dia 30 de abril Foto: Montagem

Protesto contra violência

No último dia 5 de maio, familiares e amigos de Layza Mello fizeram uma manifestação no local onde ela costumava fazer programas e foi morta. O ato teve início por volta das 19h e terminou às 20h30.

Participaram da manifestação travestis, transexuais e pessoas da comunidade homossexual. Durante o protesto, foram colados cartazes e corações falando sobre violência constra homossexuais. A mãe de Layza, a aposentada Rita Carvalho da Silva, falou que não sabe por que isso aconteceu com ela, pois sempre foi muito tranquila. Segundo ela, a travesti trabalhava há mais de 15 anos no mesmo ponto e nunca teve nenhum problema.

Deborah Glace é do conselho de Direitos Humanos do Estado e faz parte do Grupo Orgulho Liberdade e Dignidade e chamou a atenção quanto ao preconceito que gera a violência. “A gente mata um leão por dia”, ressaltou.