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Polícia fecha laboratório de DVD pirata que abastecia comércio ilegal em Cariacica

Um homem foi detido durante a ação, ocorrida nesta quarta-feira, acusado de ser o responsável pelo local. Segundo a polícia, Edilson Pereira confessou a falsificação

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Segundo a polícia, quantidade de gravadores é capaz de abastecer o comércio ilegal de um município inteiro Foto: TV Vitória

Um laboratório que produzia DVD’s piratas foi fechado pela Polícia Civil, nesta quarta-feira (11), no bairro Operário, em Cariacica. Um homem foi detido, acusado de ser o responsável pelo local. Segundo a polícia, Edilson Pereira, de 37 anos, confessou a falsificação.

A operação foi deflagrada pela Delegacia de Defraudações e Falsificações (Defa). De acordo com a delegada Rhayana Bremenkamp, responsável pelo caso, a quantidade de gravadores encontrada no laboratório é suficiente para abastecer o comércio ilegal de DVD’s de um município inteiro.

“A perícia da Polícia Civil esteve no local com a gente e nos confirmou que [o laboratório] tem uma capacidade de reprodução de DVD’s muito grande. A gente acredita que pode abastecer toda Cariacica e as redondezas de Viana”, ressaltou a delegada.

Segundo a polícia, os DVD’s eram comercializados principalmente na Avenida Expedito Garcia, em Campo Grande. Eles eram produzidos em um cômodo que ficava nos fundos de uma casa. 

Segundo a polícia, Edilson confessou ser responsável pelo laboratório de falsificação de DVD’s Foto: Reprodução

A polícia chegou até o local e seu responsável por meio de uma denúncia anônima. “Ele assumiu imediatamente toda a responsabilidade por esse laboratório e foi muito calmo. A condução dele foi muito tranquila”, frisou Rhayana Bremenkamp.

Edilson foi encaminhado para o Centro de Triagem de Viana. “Ele foi autuado em flagrante, por violação dos direitos autorais, na modalidade de ter em depósito. Ele mesmo confirmou que reproduz, mantém em depósito e depois vende [o material falsificado]. A pena para esse crime fica entre dois e quatro anos”, disse a delegada.

Rhayana Bremenkamp ressalta ainda que coibir a venda de DVD’s falsificados nas ruas não é suficiente para combater o comércio ilegal das mídias. “A venda de DVD pirata na rua, pelos camelôs, é apenas a ponta do iceberg. Por isso a gente tem procurado reprimir esses laboratórios, pois a gente acaba, de uma certa forma, tirando esses DVD’s deles também, que não vão ter de onde comprar”, destacou.