O homem preso perto da casa de Iraci de Souza Teixeira, de 66 anos, negou participação na morte da diarista. A informação foi passada pelo delegado-geral da Polícia Civil, José Darcy Arruda em entrevista ao vivo no ES no Ar, desta sexta-feira (02). A polícia segue investigando o caso.
A prisão do suspeito ocorreu no quinta-feira (1º), no bairro Vale Encantado, onde a diarista morava e foi encontrada morta em uma área de matagal, durante a manhã.
LEIA TAMBÉM:
>> Cartão de crédito de diarista desaparecida ainda não foi encontrado, diz polícia
>> Jovem é assassinado a tiros na porta de casa em Vila Velha
>> Irmãos adolescentes denunciam estupro durante carona em Colatina
Segundo o delegado-geral da Polícia Civil, o homem foi detido entre o caminho onde Iraci morava e o local onde o corpo dela foi encontrada, durante a manhã. O suspeito foi encaminhado para Delegacia Regional de Vila Velha.
“Ele estava totalmente sem a mínima condição de prestar depoimento. Ele estava muito embriagado e entorpecido. Esperamos ele melhorar e, na madrugada, interrogamos ele, que negou veementemente essa possibilidade, disse que não conhecia a dona Iraci. Obviamente, que é muito prematuro ainda, todas essas informações serão levantadas”, afirmou Arruda.
O delegado-geral da Polícia Civil ainda pediu ajuda da população com informações que auxiliem nas investigações.
“Temos também algumas pessoas que falaram que estavam sendo assediadas naquela região, mulheres que estavam caminhando. Queremos fazer um pedido a essas mulheres que façam contato conosco, que nos procurem. Vamos preservar sua identidade, mas nós precisamos ter informações. É muito importante agora a participação da sociedade”, frisou o delegado.
Segundo ele, as denúncias podem ser feitas na delegacia ou pelo Disque-Denúncia 181.
Relembre
A diarista Iraci de Souza Teixeira, conhecida como Graça, de 66 anos, desapareceu após deixar o condomínio onde morava, no bairro Vale Encantado, em Vila Velha, no último sábado (26).
Imagens de videomonitoramento do condomínio mostram que ela saiu do local com roupas utilizadas para pratica de exercício físico.
Ao longo da semana, familiares e amigos se mobilizaram para realizar buscas pela diarista. O desaparecimento também foi registrado na Polícia Civil.
Na tarde de quarta-feira (30), cães farejadores auxiliaram a polícia e o Corpo de Bombeiros nas buscas por Iraci. Os trabalhos se concentraram na região perto de onde ela foi encontrada morta na quinta-feira (1º).
