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Policiais civis do Paraná exigem transferências de presos

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Curitiba – Os policiais civis do Paraná devem discutir na tarde de amanhã se retornam ao trabalho ou mantêm a paralisação iniciada desde a zero hora da última terça-feira (13) com final previsto para a zero de quarta. Segundo levantamento do Sindicato de Classes Policiais Civis do Paraná (Sinclapol), houve um índice de 70% de paralisação. O protesto de 24 horas foi motivado por causa da manutenção de presos nos distritos policiais do Paraná, além das más condições de trabalhos que impedem as investigações.

O estopim do protesto foi uma rebelião de presos na Delegacia de Colombo (Região Metropolitana de Curitiba), onde havia 92 presos em espaço para 24; e que resultou na morte de um agente de cadeia. Os agentes carcerários devem realizar assembleia e a categoria também pode parar.

Segundo o presidente do Sinclapol, André Luiz Gutierrez, a definição será decidida pela categoria. “Precisamos fechar as delegacias que não têm mais condições de atender à população por causa do excesso de presos, essa é uma das possibilidades, há ainda manifestações, protestos e inclusive a greve”, comentou. Entre as delegacias fechadas estava Delegacia de Furtos e Roubos, que foi alvo de uma sequência de motins por causa da superlotação, com cerca de 100 presos contra uma capacidade de 30.

O governo reagiu com a remoção inicial de 82 presos de Colombo para o Complexo Penitenciário de Piraquara, dando início ao atendimento das reivindicações dos policiais civis. Além disso, o governo se comprometeu a transferir diariamente 50 presos dos distritos para as cadeias estaduais e devem totalizar cerca de 1200 presos.