Polícia

Policial de MG ameaça motoristas de app com arma após discordar dos preços das viagens

O policial teria interrompido a conversa entre as duas vítimas, sacou a arma e afirmou que os valores das viagens eram um roubo e daria voz de prisão

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Foto: Sindippenmg

Um policial penal de Minas Gerais, de 56 anos, foi parar na delegacia após ameaçar, com uma arma, dois motoristas de aplicativo, de 29 e 32 anos, dentro de uma padaria na cidade de Colatina, região noroeste do Espírito Santo.

O caso aconteceu na manhã deste domingo (07) e, de acordo com o relato dos motoristas à Polícia Militar, o policial teria feito a ameaça após discordar dos valores das viagens feitas por aplicativo. 

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Segundo os motoristas, o suspeito não tinha nenhum vínculo com os dois, que estavam conversando sobre os ganhos da noite. O policial, então, teria interrompido a conversa, sacou a arma da cintura e afirmou que aqueles valores praticados eram um roubo e os daria voz de prisão.

As vítimas disseram, ainda, que o suspeito guardou novamente a arma, mas continuou com as ameaças. Quando decidiram chamar a PM, o policial saiu do comércio.

Por nota, a Polícia Militar informou que, após a chegada da guarnição, o homem foi visto pelas vítimas em uma loja de conveniência próxima ao local do fato. 

Os militares se aproximaram, deram voz de abordagem e o suspeito confirmou que a discussão começou porque ele discordou dos valores das viagens mencionadas pelas vítimas. 

O homem foi conduzido até a 15ª Regional de Colatina. A Polícia Civil informou que o suspeito assinou um termo circunstanciado (TC) por ameaça, e foi liberado após assumir o compromisso de comparecer em juízo.

Procurada pela reportagem, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais disse, por nota, que teve ciência e acompanha os desdobramentos da ocorrência envolvendo um policial penal, que é servidor do Presídio de Aimorés.

“Esclarecemos que o fato ocorreu fora do horário de trabalho do servidor. Destacamos que a Secretaria não compactua com quaisquer desvios de conduta dos seus profissionais. Todas as situações são acompanhadas com rigor e as medidas administrativas cabíveis no âmbito do processo legal são tomadas, guardando sempre o direito à ampla defesa e ao contraditório”, finalizou a nota. 

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Carol Poleze, repórter do Folha Vitória
Carol Poleze

Repórter

Jornalista pela Universidade Vila Velha (UVV) e mestranda em Comunicação e Territorialidades pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Passou por veículos nacionais como Broadcast/Agência Estado, Estadão e BandNews FM. Atua como repórter do Folha Vitória desde 2023.

Jornalista pela Universidade Vila Velha (UVV) e mestranda em Comunicação e Territorialidades pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Passou por veículos nacionais como Broadcast/Agência Estado, Estadão e BandNews FM. Atua como repórter do Folha Vitória desde 2023.