Uma quadrilha que sequestrava capixabas para fazer de reféns durante roubos a bancos de Minas Gerais foi desarticulada pela polícia. Os integrantes do grupo foram presos durante uma ação conjunta das polícias civil do Espírito Santo e de Minas.
No ano passado, uma única agência foi alvo do grupo três vezes: uma em agosto, outra em novembro e em dezembro. Já neste ano, em janeiro, a agência também sofreu outro assalto.
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Todos os crimes aconteceram em Cuparaque, uma cidade pequena mineira, com apenas seis mil habitantes. “Durante diligências descobrimos que o chefe da organização criminosa já havia residido em Cuparaque, possui familiares no município. Trinta dias antes da primeira ação ele esteve lá e trouxe de mudança o pai dele para o Estado do Espírito Santo”, disse Douglas Ferraz Veloso, delegado titular de Conselheiro Pena.
O que mais chamou a atenção dos investigadores do Espirito Santo foi a maneira de agir da quadrilha. Eles sequestravam moradores do Espírito Santo e levavam para servir de escudo durantes os assaltos. “Até então, nós não tínhamos casos de pessoas que eram sequestradas aqui para serem usadas como reféns em outros estados. Isso é inusitado. O que também chamou a atenção é que eles agiam em grupos e isso não é muito comum aqui”, explicou o delegado Jordano Bruno.
A Polícia Civil capixaba e a mineira trabalhou em conjunto durante 45 dias. Eles descobriram que a quadrilha planejava uma nova ação e pretendia sequestrar um empresário na Grande Vitória. Foi nesse momento que a polícia conseguiu prender parte do grupo. Seis homens foram presos, mas a polícia ainda está atrás de outros dois.
