Polícia

Prisão de Georgeval por morte de irmãos carbonizados em Linhares completa dois meses

Ele foi detido uma semana após o incêndio na casa em Linhares

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Prisão de Georgeval por morte de irmãos carbonizados em Linhares completa dois meses

Nesta quinta-feira (28) completa dois meses que Georgeval Alves está preso por suspeita de agredir, estuprar e carbonizar os irmãos Kauã, de seis anos, e Joaquim, de três anos. De acordo com a polícia, o crime aconteceu dentro da casa onde a família morava, em Linhares, no dia 21 de abril deste ano. Ele, que é pai do menino mais novo e padrasto do mais velho, foi preso uma semana após o incêndio na residência.

A advogada Milena Freire, responsável pela defesa de Georgeval, contou com exclusividade à equipe de reportagem do jornal online Folha Vitória detalhes sobre a visita que fez ao Complexo Penitenciário de Viana, na última terça-feira (27). Segundo ela, Georgeval soube da prisão da esposa, Juliana Salles, através de uma cópia do mandado de prisão preventiva e ficou muito abalado.

“Ele disse que soube da prisão de Juliana através do mandado de prisão preventiva que ele recebeu uma cópia, mas não conseguiu sequer ler o mandado integralmente porque passou mal. Ele pediu pelo amor de Deus para cuidarmos dela, tentarmos colocar ela na rua e que não se importa com ele, mas sim com a família”, contou.

Ela disse ainda que, fisicamente ele está magro, abatido e destacou que a preocupação maior era em relação ao filho e a esposa, por isso queria que ela saísse para cuidar da criança. “Fisicamente ele está muito magro. Segundo ele, ele só está de pé graças a fé. Acreditamos que não há fome depois de toda essa situação. Então além da tragédia que já sofreram com a morte dos dois filhos, depois mais uma acusação injusta e agora ainda a prisão da mulher e ele sequer sabia como estava a criança”, concluiu.