Uma operação da Polícia Militar terminou com quatro suspeitos detidos, duas armas de fogo e um rádio comunicador apreendidos na tarde de terça-feira (21), no bairro Jaburuna, em Vila Velha. A ação ocorreu após um tiroteio entre integrantes de facções rivais, que assustou moradores da região.
Segundo a PM, a corporação foi acionada via Ciodes-190 com a denúncia de que criminosos armados estariam realizando um ataque próximo a uma escola. No total, 10 suspeitos do bairro Aribiri foram até Jaburuna para atacar os rivais.
Nós recebemos uma informação via 190 de que um grupo de indivíduos estaria realizando um ataque no bairro Jaburuna, próximo a uma escola. Então, nós fizemos o patrulhamento pela região, informou o soldado Borges, da Polícia Militar que participou da ação.
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Durante o patrulhamento, policiais avistaram cinco suspeitos armados em uma escadaria conhecida como “escadão”. Três conseguiram fugir. Os outros dois foram abordados e portavam pistolas. “Mais tarde, conseguimos deter mais dois indivíduos. São três maiores detidos e um menor apreendido”, detalhou o soldado.
Com os detidos, foram apreendidas quatro armas de fogo e um rádio comunicador. Os suspeitos foram levados para a Delegacia Regional de Vila Velha. O caso será investigado pela Polícia Civil.
Facção tentou tomar morro após prisão de chefe do tráfico
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Douglas Caus, explicou que o ataque foi promovido por integrantes do Terceiro Comando Puro (TCP). Os suspeitos saíram do bairro Aribiri, também em Vila Velha, para tentar a tomado do território de Jaburuna, que é da facção Primeiro Comando de Vitória (PCV).
Uma guerra por tomada de território dessas duas facções. Vale ressaltar que Jaburuna, que hoje é PCV, o indivíduo que era liderança foi preso semana passada pela inteligência da Polícia Militar. O parceiro dele, o criminoso que hoje teria assumido o morro, é o Fla-Flu que está no Rio de Janeiro. No nosso entender esses indivíduos armados foram ali para tomar o morro de Jaburuna para o TCP, afirmou o comandante.
Caus frisou o sucesso da operação, que resultou na prisão dos quatro suspeitos sem que a polícia efetuasse qualquer disparo.
“A Polícia Militar não efetuou nenhum disparo. Nenhum dos quatro indivíduos que foram presos armados atiraram contra a Polícia Militar. Logo, nenhum indivíduo foi alvejado, porque não houve necessidade do uso de arma de fogo”, explicou.