A perícia da Polícia Civil esclareceu que o “rato”, que teria sido supostamente encontrado na fralda de uma bebê, é, na verdade, um resíduo de origem polimérica — semelhante a cola industrial — e não orgânico.
Mesmo sem relação com animais, o delegado da Polícia Civil Wellington Vieira disse que o material identificado estava em local indevido e levanta preocupações sobre o controle de qualidade da empresa responsável pela marca.
A fabricante nega qualquer falha em suas instalações e diz seguir padrões rígidos de segurança.
As investigações continuam e os responsáveis pela produção do item devem ser ouvidos nos próximos dias pela Delegacia do Consumidor.
Relembre o caso
O caso, que aconteceu no dia 20 de maio, ganhou repercussão após a mãe do bebê, a biomédica Mariana Sobral, perceber o corpo estranho preso ao interior da fralda e relatar o episódio, temendo que o item estivesse contaminado por um roedor.
A mãe do bebê preferiu levar o caso à polícia porque ficou preocupada com o risco de contaminação.
Ele foi exposto a um filhote de rato. Se havia um filhote, a mãe também estava ali. Então, tem urina, fezes de rato. Quais as condições desse processo de fabricação dessa fralda? O meu filho poderia estar exposto a várias bactérias. Nessa hora comecei a pensar como profissional de saúde também.
A situação causou indignação e levantou questionamentos sobre a segurança na fabricação de produtos infantis.
*Com informações do R7