
Os corpos encontrados em uma área de mata no Complexo da Penha, estavam com marcas de tiro na nuca, nas costas e facadas, segundo testemunhas. A operação realizada nesta terça-feira (28), foi considerada a mais letal da história do Rio de Janeiro.
Mais de 60 corpos foram deixados na praça São Lucas, durante a madrugada. Além disso, seis vítimas mortas foram transportadas por moradores até o hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha.
Inicialmente governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL) disse na terça-feira (28), que a megaoperação das polícias Civil e Militar contra integrantes do Comando Vermelho (CV) nos complexos do Alemão e da Penha havia deixado 64 mortos, destes, quatro eram policiais.
Diante disso, a Defensoria Público do Estado afirma que há 132 mortos após a operação.
Em entrevista ao UOL, o comunicador Raul Santiago descreveu que as características dos mortos dão sinais de assassinato deliberado. “Muitas pessoas estão executadas com tiro na nuca por trás, tiros nas costas, facadas”.
O Rio de Janeiro voltou ao estágio 1 às 6h desta quarta-feira (29), conforme o Centro de Operações da Prefeitura. No momento, os meios de transportes operam normalmente. Todas as vias estão liberadas para o tráfego de veículos.
A região havia entrado no estágio 2 às 13h48 de terça-feira (28), devido a ocorrências policiais que interditaram, de forma intermitente, diversas ruas das zonas norte, oeste e sudoeste da cidade, impactando os modais de transportes e a locomoção da população pela cidade.
*Com informações do UOL e do Estadão