O corpo de Iraci de Souza Teixeira, de 66 anos, foi encontrado por dois voluntários que se uniram a família, nesta quinta-feira (1º), nas buscas pela diarista desaparecida. Eles fazem parte de um grupo da igreja que participou das buscas na área de vegetação no bairro Vale Encantado, em Vila Velha.
Iraci foi encontrada morta em uma cova rasa em uma área de mata fechada, perto de um areal. A diarista estava com as mãos e os pés amarrados com uma camisa branca.
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O pintor Valdir Roberto de Paula foi um dos dois voluntários que encontrou o corpo. Ele estava junto com uma mulher realizando as buscas no mato.
“Ela mexendo nas árvores e eu com um facão na mão, cortando daqui e dali. Quando chegou em certa altura comecei a sentir um cheiro muito forte. Nisso que ela achou o corpo, eu dei um grito”, disse ele.
Valdir relata que pegou o telefone e ligou para o cunhado de Iraci, que também participava das buscas, avisando sobre o local onde estava o corpo, que já estava processo de decomposição. Logo após, o cunhado, outros familiares e amigos chegaram na região e reconheceram o corpo. A polícia foi acionada.
A região onde o corpo foi encontrado é próxima do local onde policiais civis e militares do Corpo de Bombeiros realizaram buscas pela diarista com a ajuda de cães farejadores, na tarde de quarta-feira (30).
Em uma análise preliminar, ainda no local onde o corpo foi encontrado, a polícia identificou ferimentos na cabeça de Iraci. Ao sair de casa no último sábado (26), antes de desaparecer, a diarista saiu de casa com a chave e o cartão de crédito. Apenas a chave foi localizado perto do corpo.
A Polícia Civil informou que o caso é investigado pela Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM). O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), em Vitória, onde exames vão apontar a causa da morte.
*Com informações do repórter André Falcão, da TV Vitória/Record
