Polícia

Suspeita de se passar por psicóloga forçou participação em colação de grau simbólica

A polícia informou também que a suspeita chegou, junto de sua família, a constranger funcionários de uma faculdade para, forçadamente, participar de uma colação de grau simbólica

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Foto: Divulgação / Facebook

Uma mulher foi presa em flagrante na Serra, suspeita de se passar por psicóloga. Karolline Souza Ribeiro, de 26 anos, é estudante de psicologia, mas ainda não é habilitada para exercer a profissão.

A mulher foi detida por policiais da Delegacia Especializada em Defraudações e Falsificações (Defa), na última terça-feira (16), no momento em que realizava um atendimento na sala que ela havia alugado para trabalhar.

Segundo a polícia, ela oferecia seu serviço por meio de redes sociais, dizendo ser psicóloga de um órgão público. Ainda segundo as investigações, os principais pacientes da suspeita eram crianças autistas.

A polícia informou também que a suspeita chegou, junto de sua família, a constranger funcionários de uma faculdade para, forçadamente, participar de uma colação de grau simbólica, cujas fotos ela teria ostentado nas redes sociais.

Denúncia
De acordo com a titular da Defa, delegada Rhaiana Bremenkamp, a polícia chegou até Karolline após o Conselho de Psicologia fazer uma denúncia na unidade, narrando que a suspeita estava se passando por psicóloga e atendendo pacientes.

“Verificamos que a denúncia era procedente e confirmamos que ela não era psicóloga. Fomos até o local e ela foi presa em flagrante quando estava atendendo uma senhora, uma pedagoga, para contratá-la”, disse a delegada.

Na unidade, segundo Bremenkamp, inicialmente a suspeita disse que era psicóloga, mas, durante o depoimento, confirmou que não tinha registro profissional.

Karolline foi autuada por estelionato tentado, falsidade ideológica e exercício ilegal da profissão. Segundo a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), ela foi encaminhada para o Centro Prisional Feminino de Cariacica (CPFC).

O Conselho Regional de Psicologia reforçou que somente profissionais formados e inscritos no órgão podem exercer a profissão de psicólogo.