Gustavo Roberto de Oliveira, conhecido como “Gelado”, de 21 anos, preso na manhã desta sexta-feira (11), no Trevo de Capuaba, em Vila Velha, é suspeito de envolvimento na morte de Luciano Souza Andrade, de 41 anos, trabalhador terceirizado da EDP.
O assassinato de Luciano ocorreu na quinta-feira (10). Ele foi atingido por uma bala perdida no bairro Zumbi dos Palmares.
A morte de Luciano foi a terceira em menos de uma hora, na região da Grande Terra Vermelha, em Vila Velha.
De acordo com o delegado adjunto da DHPP de Vila Velha, Adriano Fernandes, as mortes teriam ocorrido após troca de tiros de facções rivais que dominam a região.
“A região da Grande Terra Vermelha é dominada por duas facções criminosas, existe o TCP, atuante nas regiões de 23 de Maio e Ulysses Guimarães, e o restante da região é dominada pelo PCV”, afirmou.
Prisão de suspeito
Gustavo foi preso após uma perseguição com troca de tiros no Trevo de Capuaba, no bairro Ataíde, em Vila Velha.
A perseguição começou depois que uma equipe da Guarda de Vila Velha, que estava em motos, localizou quatro suspeitos em um carro roubado. Durante a tentativa de abordagem, um dos suspeitos sacou a arma e atirou contra os agentes de segurança.
Diante do ataque, os guardas revidaram e dispararam tiros. Os disparos atingiram uma parte da estrutura do carro e um dos suspeitos. Jhonatan Guilherme Freitas dos Santos, de 21 anos, foi socorrido e levado para o hospital.
Além de Gustavo, outro suspeito, Gabriel Vitória Souza dos Santos, também foi preso. Um quarto suspeito ainda está foragido. Duas armas com carregadores alongados e um seletor de rajadas foram apreendidos.
No momento da prisão, Gustavo estava dirigindo o carro utilizado no crime. A informação da suspeita de participação no assassinato de Luciano foi confirmada pela Guarda.
Segundo a comandante da Guarda, Landa Marques, todos os quatro envolvidos na ocorrência têm passagem pela polícia.
“Todos os quatro têm passagem pela polícia, o Gabriel por tráfico de drogas, o Gustavo, conhecido como Gelado, por porte ilegal de arma, desacato, tráfico de drogas. O Erik, que não foi detido, também tem passagem por tráfico, detido em junho. E o Jonathan, o alvejado, estava de alvará. Ele foi preso por tráfico de drogas há seis meses”.
*Com informações dos repórteres Luciana Leicht e André Falcão, da TV Vitória/Record